sábado, dezembro 22, 2007

Sou a maior!

Apesar de agora parecer uma perfeita criança!Vejam só o link fenomenal que encontrei. Considerem este o meu presente de Natal, e já não me podem chamar sovina. Para ficar horas a pasmarem-se com os sustos que apanharam em crianças ou rir, que afinal aquilo não mete medo nenhum e só dá vontade de rir!

Aqui ficam as 100 cenas mais assustadoras de sempre!

PS: A selecção ficou a cabo do autor do seu site, por isso, não deixa de ser apenas uma opinião, mas dou-lhe o mérito de reunir cenas de filmes dificilimos de encontrar e alguns dos nossos filmes preferidos!

Às vezes

adoro não saber o que vem a seguir :)

terça-feira, dezembro 18, 2007

Damn, am I good or what??

domingo, dezembro 02, 2007

Frases

Agarra-me esta noite, sente o tempo que eu perdi, agarra-me esta noite, que amanhã não estou aqui.”

Pedro Abrunhosa

sábado, dezembro 01, 2007

Mas será que ainda têm paciência

para tanto Benfica - Porto? É que SÓ parece ser a notícia mais relevante a nível NACIONAL dos últimos dias! E eu que não gosto de ver futebol escusava de levar com essa injecção diária. Ainda se admiram que a malta jovem não veja noticiários, que por incrível que pareça HÁ muitos jovens que não gostam do chuto na bola. Agora com licença, vou-me afastar de todos os meios de comunicação o mais rápido possível.bahhhhhh

sexta-feira, novembro 23, 2007

Achei que devia ajudar

Por isso também decidi linkar o Abrupto! K'isto é uma grande cabala!

sexta-feira, novembro 09, 2007

Uma feel good song (só porque sim)

Do I attract you?
Do I repulse you with my queasy smile?
Am I too dirty?
Am I too flirty?
Do I like what you like?
I could be wholesome
I could be loathsome
I guess I'm a little bit shy
Why don't you like me?
Why don't you like me without making me try?
I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Why don't you walk out the door!
How can I help it
How can I help it
How can I help what you think?
Hello my baby
Hello my baby
Putting my life on the brink
Why don't you like me
Why don't you like me
Why don't you like yourself?
Should I bend over?
Should I look older just to be put on your shelf?
I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Why don't you walk out the door!
Say what you want to satisfy yourself
But you only want what everybody else says you should want
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purpleI could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Why don't you walk out the door!


PS: É só de mim ou esta música alegre tem o seu quê de triste? Vá digam lá que até concordam porque mais ninguém parece achar a letra um tanto ou quanto triste!Note-se que o som é contagiaaaaaaante!

sexta-feira, novembro 02, 2007

Começo a ficar muito preocupada

com a quantidade de vezes que leio a expressão 'hit artist' ou 'superstar' ou lá o que é no écran. Das duas uma, ou estou viciada nesta coisa de cantorias e preciso de acompanhamento psicológico ou então sou uma séria candidata ao próximo 'family superstar' e nesse caso temam-me que eu sou boa!
Para quem não sabe eu falo disto.

terça-feira, outubro 23, 2007

Rush of blood to the head...

Era assim que se sentia... Sentava-se no chão da pequena salinha escura numa solidão convidada. Cruzava as pernas e ajeitava-se com o portátil novinho em folha. Passava sempre a mão pela tampa, como se de um gesto se tratasse. Hábito diria mais. Tinha sido tão desejado... Password... e a primeira coisa que fazia era ligar o mediaplayer. Era assim para o conservadora: só músicas com pelo menos uns dois, três anitos até ao fim dos anos setenta. Na sua lista só entrava aquela música que já tinha amadurecido. Os novos hits só na rádio e apenas para companhia. Um pouco como o vinho, de que até nem gostava muito. Era mais do género de entrar dentro da música, aquelas que só passado alguns anos nos conseguimos identificar e só após termos passado por dadas situações conseguimos, no nosso âmago compreender. Sem ela não conseguia escrever. Era como uma musa. Fazia sentir tudo o que não nos conseguimos forçar a sentir num dado momento e usáva-la para avançar com as palavras. Electrizante, hipnotizante, bela como se querem todas as coisas. Fazia afluir o sangue ao cérebro e lá as célulazinhas pareciam mover-se na sinfonia que os lentos dedos tentam traduzir em frases e essas em texto. Como a música 'rush of blood to the head'...

sexta-feira, outubro 19, 2007

O Segredo é

Pensares em tudo o que tens de bom à tua volta. E quando isso não chegar agarrares-te a um bom livro, aquele que tinhas mesmo de ler! Até pode ser um livro mau se isso significar comprá-lo ou pedi-lo emprestado e depois atirá-lo para o lado insatisfeito! Adormeceres num sofá às três da manhã abraçado à tua manta favorita só por que sim, apeteceu e soube bem. É empenhares-te naquilo que queres alcançar, o que tens de fazer para lá chegar. Programa a tua vida a vai dando os passos que tiveres que dar, ainda que pequenos. É cada dia ser uma vitória, acordares e adormeceres com um sorriso porque sabes que és realmente bom naquilo que fazes. Fazeres aquilo que queres e te apetece no momento que afinal a vida são dois dias, há espaço para a espontaneidade, para deixares os raios de sol penetrarem na vida cinzenta. Envolveres-te com os outros como nunca fizeste antes: as relações não têm de ser um sim ou um não. Mostrares quem tu és e deixares os outros revelarem o que têm de bom sem demonstrares preconceitos, sem forçar ou esperar nada em troca. É saberes que podes ser feliz por ti próprio e que não são os outros que fazem a tua felicidade, apenas lhe acrescentam algo. É não viveres para o passado: bom ou mau já passou e tu ainda cá estás. É deitar uma lágrima porque sentes e estás vivo. E é tão bom estar vivo. É tão bom amar e ser amado incondicionalmente nem que seja pelo próprio gato! É esqueceres o que te fizeram e saber perdoar e encontrar a paz. É seres assim: humano. E posso repetir um milhão de vezes: sente, sente, sente, sente, que a vida é só uma e esta é a única que temos e a única coisa que sentiremos no leito da morte foi o que vivemos. Ser feliz. Este é o meu segredo. O meu nome é Rita, tenho 20 anos e nunca fui tão verdadeira como hoje.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Simpsonize Me


A única coisa que se faz com o pouco tempo disponível. Produtivo não é? Vá vão perder tempo também!
PS: A boneca é bem mais gira que o modelo real!

domingo, outubro 07, 2007

Mais Arte?

Joel-Peter Witkin

Este senhor utiliza corpos, que por vezes vai buscar à morgue para as suas fotografias que são algo entre o surreal e uma imagem saida de um filme de terror. O fotografo já tem utilizado modelos vivos na mesma fotografia que cadáveres. Chamem-lhe o que quiserem: Sádico, oportunista, doente, artista... As suas criações tem sido palco de temas tabu e desconfortáveis para as pessoas: morte, sexo, cadáveres em decomposição... Os seus modelos: anões, transexuais, hermafroditas e pessoas com deformações.

Um dado a considerar: de acordo com o artista a sua visão foi muito influenciada por um acidente de viação a que assistiu quando era criança no qual uma rapariga foi decapitada! Mais fotos aqui.

PS: Versão do autor do quadro "As Meninas" de Velasquez.

sábado, setembro 29, 2007

Pensamento do dia

Está um dia da treta!

Eu tenho cara de pita!


O ano passado entrei num cabeleireiro e a senhora que me tratou do cabelo julgou que eu tinha 14 anos.
Há uns dias fui à minha dentista (meus ricos dentes) e a senhora deu-me 16/17 anos.
Um amigo meu, disse-me há dois dias que me dava à vontade 18 anos.
Esta quarta-feira fui à Mega Festa do Caloiro e tomaram-me por caloira.
Eu sei que é bom pensarem que somos mais novos do que na realidade, mas já começa a ser exagero! Que falta acontecer mais: pedirem-me BI à entrada de uma discoteca. Um polícia mandar-me parar no transito?

sábado, setembro 22, 2007

Olha...

Isto ainda funciona! Continuo a não ter nada de especial para dizer, mas começo a ficar farta de ver os meus posts, sobretudo quando já não reflectem, em certa medida a realidade. Por isso, deixo-vos com reflexão interessantissíma que tive há uns dias com uma amiga.
As relações acabam. Cada um segue o seu caminho. Ah e tal nunca mais nos vamos apaixonar, perdi o amor da minha vida, etc, etc. Até que surge alguém que faz os nossos joelhos tremer de novo e as borboletas voarem livremente na nossa barriga. Ora, udo isso é muito bom, mas trás sempre alguns problemas para o novo sujeito.
Para haver um novo começo há coisas que têm de ser resolvidas e questões que têm de ser debatidas. É complicado desde logo para a nova pessoa. Não tem culpa dos nossos problemas, de estarmos muito magoados ou ressentidos e desconfiados, mas sabe que ao minimo erro pode significar a porta da rua. À parte a bagagem emocional da pessoa com quem se quer formar um parzinho romântico ainda tem de lidar com os amigos. Estes então são os piores. Sabem que a última escolha não foi a melhor e sentem-se em parte culpados por não terem visto o que era óbvio. Portanto, para compensar exageram, estão e estarão atentos a todos os movimentos do novo sujeito, como se ele fosse uma cobaia, a qual saberá sempre porque lho dizem se está a agir de modo correcto ou não. E claro, a obra prima, "se a magoas nós magoamos-te a ti!", o que é sempre agradável para o novo pretendente. Se bem que faz bem ao ego de uma pessoa saber que temos amigos dispostos a tudo para nos verem felizes, (mas isso é um aparte).
Por fim, temos a família, é claro que só surgem numa fase mais avançada contudo, foram eles que assistiram ao fim da relação prévia, foram eles que viram a "cria" sair do ninho feliz e regressar destroçada. Eles acompanharam o processo de reabilitação e reconstrução de uma alma fracturada. Eles aturaram os ataques de choro ou mau génio ou lá o que for, que isto as pessoas também reagem de forma diferente. Mais, a família, só quer ver-nos felizes e sabem o mal que nos causará nova desilusão pelo que também estarão na sombra aguardando...
A cada novo golpe, a aproximação é cada vez mais dificultada e o novo pretendente tem tem de enfrentar 3 sérios obstáculos: nós, amigos e família. Mesmo que não o queiramos, também somos nós que tornamos o desenvolvimento de algo novo mais difícil e que é preciso ter muita paciência e amor para dar para conseguir o que tanto se deseja: paz (pás, pás, pás, isto já é parvoice!)

I'm baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaack!

quinta-feira, setembro 13, 2007

Os dias passam

e eu continuo a olhar para esta página, mas um blog não se escreve sozinho não é?

sábado, agosto 25, 2007

Estado de confusão

Este texto vai ser natural, sem ironias, sem sarcasmos e muito menos metáforas. Esperava-me um Verão de sonho e aconteceu o pior dos pesadelos. Recuso-me a dizer o que é porque até nos diários temos, por vezes, receio de dizer tudo quanto nos acontece e nos passa pela cabeça. Sinto-me um caos, um emaranhado de emoções que não sei como vêm e como vão. Nem sequer o consigo explicar e acima de tudo, tento libertar-me do que me magoa e não consigo. Não é falta de vontade é só receio.
Sentires? Sinto dor, mágoa, ressentimento, aborrecimento, ódio, confusão, medo, cansaço, talvez mesmo esgotamento fisico e emocional... Nem sei como continuo a arrastar-me para este teclado. Espero em vão por uma inspiração que não vai aparecer vitima desta trágica confusão. Posso aparecer talvez amanhã, quem sabe. Ou aparecer daqui a muito tempo. Ou então não. Porque nem sequer sei se quero dizer adeus. As palavras nem sequer me soam bem, só me doem. E não é suposto isso acontecer. Por isso, peço que me desculpem todos aqueles a quem já não vou ver há muito tempo, mas a culpa não está na vontade, está no ser.
Um beijo.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Continuo sem palavras mas agora...


Intolerable lightness of existance por Grzegorz Kmin

quarta-feira, agosto 15, 2007

Não tenho palavras mas...


Deep in the clouds por Frank Fiedler

segunda-feira, agosto 06, 2007

Sorriso para o resto do dia

"Bom dia minina. Se alegra, se anima. Não vale a pena ter tristeza na cara não!"*


*dois cidadãos brasileiros que, tal como eu, se dirigiam de manhãzinha para o trabalho.

quinta-feira, agosto 02, 2007

E pensava eu que era negativa!

"Não tenho nada contra os homens em particular, mas no geral são todos uns cães!"


PS: Ui!

quarta-feira, julho 25, 2007

Aprender a ser egoísta

Gosto muito de vós mas AINDA GOSTO MAIS DE MIM.

Recuso-me a dar o prazer da minha infelicidade a quem a quer.

Tomem e embrulhem!

quarta-feira, julho 18, 2007

But life goes on...

"I'm gonna wear a smile and walk in the sun".

Eu (a não ser que o tenha lido em qualquer lado e agora não me recorde onde)

sexta-feira, julho 13, 2007

Como estou?!

Quando chegas a casa eu já sei o que vais perguntar.
Então?
Então o quê?
Como foi o dia de trabalho?
Ah, passou-se.
Só?
Só.
Correu bem?
Foi normal.
E ficamos por aqui. De vez em quando lá tento armar-me em rebelde e atiro-te com outra.
Se queres saber como estou pergunta como estou, não é isso que queres saber?
Quero saber como estás no trabalho.
Está bem.
Sinceramente não sei que mais diga. Todos os dias a mesma conversa e todos os dias o mesmo ponto final. É que não vejo interesse nenhum. Trabalho? Pois, começei há pouco é verdade então e saber como eu estou? Agora é só isso que conta? Ou tens medo que te diga como realmente me sinto? Que estou um pouco perdida, que não sei o que estou a fazer comigo, que não sei para que direcção vai a minha vida. Ou até mesmo que às vezes sinto que estou na m****, que o meu coração me dói a toda a hora, que acordo e me deito triste, que estou longe dos que me poderiam dar a mão neste momento complicado, que não me sinto capaz de sorrir, quanto mais me adaptar a um conjunto de estranhos cujo único interesse é livrar-se do seu próprio trabalho e atirá-lo para a nova rapariga... E teria muito mais para dizer, mas não queres ouvir. Acho que não te interessa saber como estou... Porra, estou mesmo lixada. Apetece-me mandar tudo à merda. E já me estou a cagar para a linguagem bonitinha e queridinha e sem boçalidades. Fui.

Achei que devia perguntar

Alguém me sabe interpretar um sonho que envolve corações de brincar, uma pistola que é na verdade uma bisnaga de água, uma professora de inglês que nunca nos deu aulas e o nosso último amor?

sábado, julho 07, 2007

Até sermos felizes

Pegou no bloco e começou a escrever. As linhas foram preenchidas num instante que quando estava inspirada não era de brincadeiras. Eram contos, versos, crónicas, enfim… Tudo quanto viesse. A qualidade era discutível, diria ela. Mas não se pode fazer tudo e o talento não está em tudo. O talento está apenas em duas ou três coisas, mas nessas… bem, nessas somos especiais.
Houve dias em que pensou que não era capaz e em que duvidou de si própria. Esses momentos não passavam de incertezas ridículas. E que não precisava da aprovação de ninguém, por quanto tempo existisse, sabia que a primeira pessoa a acreditar nela tinha de ser ela própria. Que só nós fazemos as coisas acontecer, que as linhas que escrevemos estão sobre a nossa orientação. E que a intervenção dos outros não passa de mero acidente.
Se são bons ou maus que interessa. Riscam-se as linhas e continua-se a escrever novas. Por muito poderosos que sejam os percalços nós ainda somos mais. E cada dia descobrimos uma força e uma vontade desconhecida e desmedida. Até sermos felizes.

E eu sinto-me tão triste

Sinto um peso dentro de mim. Acordo e deito-me assim. Tento deitar fora o que me aflige mas não há forma de sair. Os olhos semicerram-se para tentar evitar a torrente que ai vem. Quase consigo adivinhar quando vem a próxima. É impossível de combater. Revejo vezes sem conta o que foi, é, seria. E começo a brincar aos e ses, logo, agora que já nada posso fazer. E esta deveria ser a época mais feliz de sempre. "Tudo corre bem". Mentiras. Que contamos a nós próprios e aos outros para nos sentirmos melhor.
E eu só quero transformar isto em algo destrutivo e mandá-lo para o mundo. Quero ser egoísta. Porque quero que este ácido que me corrói por dentro não seja só meu. Será mesmo possível que eu queira sentir-me bem com a desgraça dos outros? Penso para comigo que a vida há-de prosseguir. É verdade. Mas é neste preciso momento que a vida parece não querer passar para mim. Apenas no seu modo mais lento e decadente.
E eu sinto-me tão triste.

segunda-feira, julho 02, 2007

Mitos Urbanos VIII

Era perto da uma hora e o último comboio estava a chegar. Num ímpeto de quem está arrasado mas já só quer chegar a casa correu e por pouco as portas não se fechavam com ela a entrar.
Não havia vivalma. Sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha suada. Avançou lentamente pelo comboio. Com sorte haveria um grupo ao qual se pudesse juntar. Com sorte até poderia ser que encontrasse gente decente e não ladrões ou pior. A necessidade de estar acompanhada e o medo de ser confrontada com uma situação perigosa àquelas horas da noite era demais para ela suportar. De modo que quando viu um velhinho encolhido junto ao vidro duma das carruagens não hesitou.
A viagem ainda seria longa, ao menos teria companhia durante algum tempo. Contudo, cedo começou a se sentir incomodada. O homem não parava de a fitar. Olhos esbugalhados mesmo. O seu olhar não a largava um momento que fosse. Talvez devido à sua boa educação pegou num livro e fingiu ler... Mas a leitura não estava fácil, sentia ainda um olhar a pairar sobre si. Aqueles dois olhos gigantes atormentavam-na. Começou a tremer e a suar bastante com a tensão mas já não podia mais.
Levantou-se e resoluta tocou no ombro do homem. Não se mexeu, não pestanejou sequer, continuava a desafiá-la. Ora o medo desapareceu. Aquele ser só estava ali mesmo para a assustar. Deu um forte encontrão no homem... E os olhos vidrados continuaram a fixá-la mesmo quando rolaram para o chão. E ainda faltavam tantas paragens...

segunda-feira, junho 25, 2007

Brevemente

Num blog perto de sim (Alto, estejam mas é quietinhos e não se ponham a procurar no google, que é mesmo AQUI!!!) um novo mito urbano!

PS: Acho que já não me resta grande sanidade mental.

quarta-feira, junho 20, 2007

Consegui!

Eu: Já estou pierçada. Não mãe, não foi na língua e também não fiz nenhum tatuagem de um dragão por todas as costas... Mas fiz uma no tornozelo! Queres ver?
Mãe: (começa a arfar e a respirar cada vez mais rapida e profundamente)
Eu: Mãe? Mãe? Estava a brincar...


Nota: Fiz um furinho pequenino na orelha. Não está nos meus planos mais próximos furar o meu corpo todo ou arranjar uma tatuagem e muito menos cortar o cabelo estilo mohawk! Mas... Por que é que quando se diz à mãe que se quer fazer uma coisinha tão simples elas assumem logo que a nossa alma está perdida???

Afinal sempre os tenho!

Aos tomates quero dizer...


E por isso queria agradecer à Lurainbow por ter descoberto aquilo que mais ninguém sabia. Agora sim já percebo os e-mails: Enlarge your penis e take viagra so when you do it you can do it!

segunda-feira, junho 18, 2007

Sonho: Encontro

São cinco da manhã e o despertador está quase a tocar
Tenho insónias
Sinto uma aragem... arrepio pela espinha acima.
vou a janela
Está escuro mas as luzes ofuscam
Quase me esquecia porque fecho as persianas noite após noite.
A cidade temível e esmagadora desaparece por entre as cortinas




Ouço um som
uma silhueta esguia acompanha-me
na cozinha um gato vadio passarinha por entre os meus pratos sujos
"sai sua besta"
os olhos brilhantes fitam-me por um instante
como um sinal
e depois o pêlo negro intrometido salta pela janela de onde apareceu
Vou ao frigorífico buscar leite.
Sinto-me acompanhada
como uma sombra me abraçasse
sinto aço frio a cortar a minha carne...
lá vem a aragem de novo...
Ele veio para levar o que tenho de valor
Ele veio com a morte
e eu vou-me assim, a escorrer os meus fluidos, no chão da minha cozinha,
embalada pela noite

O despertador toca...

quinta-feira, junho 14, 2007

Roam-se de Inveja

Estou de fériasssssssssssss

segunda-feira, junho 04, 2007

quarta-feira, maio 30, 2007

Só para dizer que...

difinitivamente os meus fusiveis apagaram-se: tripei, pirei, amaluquei, o meu Tico e Teco já não fazem fusão...

PS: Somebody save meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

terça-feira, maio 22, 2007

Oscilações do Sentir

Perco-me, encontro-me, descubro-me em ti, junto a mim, no meu coração, aqui, dentro de mim...Sinto-me feliz, sinto-me triste, sinto-me só, sinto ausência, lá, perco-me, acho-me, encontro-te, comigo, amo-te, sorrio...

quarta-feira, maio 16, 2007

Deixa-me sussurrar-te ao ouvido o que me grita o coração...

TÁ CALADO PÁ!!!

PS: O que é demais enjoa! Criancinha, quer queiras quer não, tens de te levantar às 6:30 para ir para a escola! Acaba lá com a birrinha e deixa os outros dormir.

PS: Eu até gosto de crianças...

domingo, maio 06, 2007

Marcas

Foste o meu companheiro. Onde quer que fosse estavas lá. Sentia-me triste, recorria a ti. Sentia o desejo insaciável e lá estavas tu. Sei que nunca me irias deixar. A relação sempre foi controlada por mim. Bastava eu querer e lá estavamos nós. Mas sinto que já não está a funcionar muito bem. Já não me completas. Já não és solução. E nada dura para sempre. Sei que vai custar, os vícios custam sempre a largar. Adorei-te, adoro-te e não te quero deixar mas não posso continuar assim. Não suporto mais olhar para o espelho e ver as tuas marcas. Não me deverias marcar assim. Deveria ser algo bom. Mas não é. Porque olho para mim e não gosto do que vejo. Por isso, nem sei bem se quero ou não deixar-te, se calhar até quero, não sei, tem de ser. Tenho de abdicar de ti. E nunca saberás como me custou dizer isto...
PS: A partir de segunda-feira vou largar ou reduzir vá, no chocolate, que prazer por borbulhas para mim não dá.
PS2: É só a partir de segunda que hoje vou comer bolo de chocolate: nham nham :D

sexta-feira, abril 27, 2007

Só nós dois

São todos os dias e todas as horas desse dia. Tu não tens culpa e eu também não. O tempo é o inimigo, nunca há, nem nunca chega... para nós. Mas leio muito, e não só de teorias constam as minhas leituras. Há um sem fim de blogs a dizer-nos quão maravilhoso é o sentimento, como faz bem ao coração, à saúde, à alma... Fico contente por saber que há gente feliz neste mundo tão triste e, por vezes miserável. Mas, também eu, por vezes, padeço dum mal chamado inveja, que a felicidade que ali está descrita não é a minha. Não posso dizer como foi lindo o dia de ontem porque não tivemos o dia de ontem. Lá está não temos culpa nem há nada que possamos fazer quanto a isso, eu sei. E ai eu só queria mesmo era ler textos tristes, sobre ausência e saudade, do alívio que irá ser o reencontro.
Vejo um sem fim de emoções fortes, de sentimentos poderosos, de palavras que vivem muito do momento, parece que o texto fluiu tipo conversa, parece que o texto foi escrito por uma pena. Aquela pessoa flutuava e as suas linhas denunciavam aqueles estado de graça. Só queria tomá-lo como eu. Queria tomar as rimas como minhas e possuir aquela felicidade. Posso roubá-la? Nem que seja por um instante? Posso escrever no meu diário o sentimento? Posso ser num sonho cor-de-rosa uma menina que flutua sobre as nuvens e que lá em baixo tudo vê de uma perspectiva optimista?
_____________________________________
Em conversa com amiga...
A.: São tudo saudades?
Eu: Tudo

Relações

Antes de mais venho aqui anunciar ao pequeno mundo que lê este blog que não sou uma pessoa muito dada a sentimentalismos e a emocionar-me facilmente. Quem me conhece bem sabe que tenho "uma certa reputação a manter", ou seja, parvoíces.
Sou muito ou "sim ou sopas" (mais um cliché)! Quando gosto, gosto muito, mas quando não gosto não vou fazer-me de fingida. Posso ser a melhor amiga do mundo se achar que a pessoa que tenho à frente me pode dar tanto a mim como eu a ela, (desculpem mas não acredito nisso de dar sem receber em troca). É como o amor, quanto a vocês não sei, mas a mim não me agradaria nada amar alguém que não me amasse de volta. E no entanto, sinto que a cada novo dia em que digo a uma pessoa o que ela significa para mim sem esperar que ela mo diga de volta mais segura me sinto e afasto receios infundados. Ora, se me demonstram através de acções o quão importante sou para elas porque haverei de "implorar" uma resposta?
O meu amor e amizade são imensos. O meu afecto surge quando o sinto e o coração não quer esconder, que ele nunca teve vergonha de dizer "eu gosto". Mas também sei estar presente quando é necessária uma mão amiga e uma catrefada de lenços renova.
Já tive medo de dizer por medo de me magoar... Agora já não...

sexta-feira, abril 20, 2007

Veio do nada...

Diz-se que os portugueses são um dos povos mais infelizes.Não sei se acredito. Tristes talvez mas infelicidade é uma palavra tão pesada...
Deparei-me há poucos dias com um estudo sobre "eventuais sistemas comuns de valores dos povos" (lindo palavreado; maldita estatística, alguém quer fazer?) e procurava-se saber quais os valores a que os portugueses atribuiam maior importância. Para completa ausência de surpresa apercebi-me de que esses valores são: estabilidade económica, combate ao aumento do custo de via e o combate ao crime. Seguiam-se-lhes muitas outras variáveis e a grande maioria focava os aspectos económicos. Ena pá, os portugueses preocupados com a economia. Porque será? Temos um nível de vida espectacular, o défice não é alto nem nada nem a principal obsessão de todos os ministérios do Governo é reduzir custos ou controlar o malfadado orçamento?
Como não havemos todos, portugueses de estar preocupados? Estas questões entranham-se em nós. Não bastasse o sentimento melancólico enraízado agora vêm as preocupações de bolsa. Porque não se pode sobreviver com os salários reais a diminuir e (até a comida) a sofrer aumentos brutais. Pôr os filhos na faculdade torna-se mais longínquo. E a saúde então... Enfim, uma pessoa sente-se. Trabalhar toda uma vida por nada? Para não consigar dar o que mais queremos aos que mais amamos? A mim, isso punha-me triste. Mas lá está, eu não "trabalho", sou jovem e inconsciente, que hei-de eu saber sobre isso?

sexta-feira, abril 13, 2007

Série: se fosses carapau atirava-me para a tua espinha

Wenthworth Miller
A pedido de muito mulherio

PS: Vá, vá quero ver ser baba a escorrer. Aqui está o Wenthy e sem roupinha como pediram. Quem é amiga quem é?

PS2: Os homens não desanimem, sou capaz de me sentir generosa e apresentar aqui uma moçoila "toda grossa" :D



domingo, abril 08, 2007

Acho que vou publicar um livro

Mas não é um livro qualquer. A avaliar pelo sucesso que esta e esta meninas estão a ter já vi que é o que está a dar. Ah e tal, o que escrevo por aqui não tem nada a ver mas isso são pormenores insignificantes. E se não der resultado posso sempre escrever um "eu, nomyia" (hmmmm, tenho de arranjar aqueles bilhetes tão açucarados que até arrrepia a espinha tipo: "amo-te muito minha pequerrucha linda, és tudo para mim, nunca vou deixar de te amar, assinado rodrigo sandro").

domingo, abril 01, 2007

E-mail ou o ataque dos hackers

E por hackers também incluo os amigos! Tenho uma série de e-mails e não é que queira fazer colecção mas a capacidade, (então reduzida), do meu endereço original obrigou-me a criar novos.
No início era aquela cena do hotmail, que não ter msn é aquela coisa muito estranha. Então não é tão giro falar durante horas com amigos, fazer novos, enviar smileys e piscadelas e todas essas funções maravilhosas que agora não me recordo e que também nunca experimentei porque nunca precisei! Mas esse endereço, além de giro também tinha o problema de ser aquele e-mail para onde me enviavam as apresentações em powerpoint e videos, logo, nunca tinha espaço para aquilo que queria e era urgente.
Criei outro e-mail e esse era excelente: só para receber documentos realmente importantes. Ora, aqui a bloguista foi parvinha e os amigos ficaram a conhecer esse novo mail. Como resultado, agora recebia e-mails ainda mais giros e com ainda maior capacidade no novo: yupiiiiiiii. Entretanto, que isto de trabalhar não é para brincadeiras, comecei a receber ainda mais documentos importantes. E com esta brincadeira, o endereço novinho em folha entupiu!
E a moça já aqui fartinha de acumular lixo deixou de enviar as cenas muito giras na esperança de que diminuisse a quantidade de pessoal que se lembrasse de mim, na hora de enviar... o que não aconteceu! Só me aumentou a quantidade de lixo! E como até sou uma rapariga sortuda, fiz este blog e para ele novo mail, ou seja, agora também recebo spam!
Mas o que gostava mesmo, mesmo, mesmo de descobrir é como é que sabem que eu sou extremamente gorda, quero ajudar os orfãos do Terceiro Mundo e quero aumentar o tamanho do meu pénis! É que realmente, sendo MULHER tenho enormes complexos com o tamanho do meu PÉNIS! Ah e meus lindos é MUITO fácil ver o que é ou não spam, porque acham que me iria dar ao trabalho de abrir a minha caixa de correio e ler-vos?
Tenho uma imensidão de endereços electrónicos, cada um com uma password mais estranha que a primeira e corro o risco de começar a esqueçê-las, o que não deve ser assim tão mau, visto que só recebo porcaria e o que quero MESMO receber fica retido!

PS: vá, vá não sou assim tão má. Podem mandar coisas giras mas pequeninas e só de vez em quando pode ser?

sábado, março 24, 2007

Questões de mulher

Sobre beleza
Porque é que quando tiramos um bombom da caixa, esquecemo-nos que temos a caixa cheia à nossa frente e quando vamos tirar outro já não há mais? (O chocolate provoca amnésia?)
Porque é que um quilo faz toda a diferença?
Porque é que a gordura não se distribui de forma equilibrada pelo corpo? (parecemos umas freaks)
Sobre o trabalho
Porque é que a nossa concorrente directa ao mesmo trabalho parece sempre uma mulher mais inteligente e o mais importante de tudo "boa comó milho"?
Porque é que no trabalho nos pedem sempre para adquirir os produtos/materiais mais caros?
Sobre dinheiro
Porque é que a carteira está sempre vazia, mesmo quando acabámos de levantar dinheiro?
Porque é tão difícil encontrar uma roupa decente a um preço decente e no nosso tamanho? (garanto que as magras também sofrem)
Sobre a vida
Porque é que será que quando nos fazem uma pergunta sobre a lida doméstica a que não sabemos responder ficam a olhar para a nossa cara feitos parvos? (sim, esta é mesmo para vocês homens)
Porque é que se soubermos resolver uma questão técnica tipo arranjar um computador ou um rádio ficam a olhar para nós feitos Aliens? (sem ofensa Alien)
Sobre os homens
Porque é que se nós choramos baba e ranho, somos fisicamente menos desenvolvidas e consideradas o sexo fraco lidamos psicologicamente melhor com as situações do que os homens?
Porque é que para os homens um não quer dizer sim, o talvez sim e o sim "salta-me já para a espinha"?
Porque é que quando precisamos de falar eles respondem "hum hum"?

quinta-feira, março 15, 2007

Estado

Morta, inanimada, cadáver, falecida, extinta, findada, liquidada, desaparecida, apagada, acabada, defunta.
12 horas de trabalho cindo vezes por semana é dose! E só de pensar o que ainda tenho que fazer estes fim-de-semana... Dóiem-me as costas, preciso de uma massagem, de me esconder ou de fugir, dizer: "vou só ali e já venho daqui a uns meses, metam os projectos num sítio que eu cá sei"! Preciso de rir, ler blogs, LAZER, céus, quero um cineminha ou um jantar decente (há quanto tempo)! Desculpem qualquer coisinha vou só dormir as minhas seis horitas de sono!

sexta-feira, março 09, 2007

Abaixo a repressão familiar viva a pouca vergonha!

Aqui fica a minha sugestão para o próximo dia mundial. O dia da mulher não me diz nada. O dia da mulher é só mais uma forma de desigualdade disfarçada. Ai queremos igualdade? Então os homens também deveriam ter o seu próprio dia!
Vamos todos celebrar as mulheres e dizer que as adoramos, às nossas mães, mulheres e irmãs e oferecer-lhes uma flor, dizer-lhes que são muitos especiais e que as suas barriguinhas carregam o dom da vida. Quanto aos homens, abençoada seja a pilinha, que entra dentro das mulheres e deita uns espermatozóidezinhos muito burros. Afinal, só um dos bichinhos é que chega ao ovo. Se chegar! E quando não tem nada que lá chegar enfim: Mãaaaaae, paaaaai tenho bébé!
Acho que o dia da pouca vergonha é que era! Durante um dia não havia "estar em casa até às dez da noite". Deveria ser mais: "claro que podes levar o teu namorado para o quarto." Mais, deveriam oferecer no metro, colombo e restantes locais, preservativos e pílulas e....

sábado, março 03, 2007

É viciante não é?

Tinha muito que fazer mas distraia-me sempre! Numa das minhas distracções fui parar aqui! É um exercício muito interessante: temos de nomear em dez minutos os 50 Estados americanos. Só consegui 23, logo a minha cabeça não deve funcionar lá muito bem, mas houve três Estados que eu sabia e não me lembrava como se escrevia *#%/£!
Façam o teste e depois digam-me os vossos resultados nos comentários. Ah, quando terminarem surge o nome dos Estados que se esqueceram. Eu vou só ali voltar a fazer o teste, já venho...

domingo, fevereiro 25, 2007

Princesa da Pop cai em desgraça

Quando ela apareceu admito achei-lhe alguma graça. Não ando por ai a dizer que detesto a música da rapariga e que nunca gostei dela e depois ter andado a comprar todos os cds, posters e toda aquela tralha que há nas revistas teen sobre ela. Foi assim, vi a Britney Spears num video divertido e a música até dava para cantar, gostei. Do segundo video já não gostei tanto e assim por diante, até chegar ao ponto em que mudava de canal para não ter de ver ou ouvir a adolescente irritante em poses sexys de mulher adulta. Da música então nem se fala.
Ela surgiu, nova, querida e inocente, sem manias. O tempo tirou-lha isso tudo. E com olhar mais atento sobre essa época vejo que ela era apenas uma criança a quem deram demasiado importância e dinheiro. Quando nos dizem diariamente que somos os princípes, seja do que for e vemos milhões a entrar na nossa conta, é difícil não ficarmos afectados.
Hoje em dia penso assim, aquilo foi exploração e abuso. Alguma vez iria deixar a minha filha de dezasseis anos posar como uma adulta e actuar seminua? Os pais dela não pensaram assim. E agora temos uma jovem adulta, sem educação, mimada e com rios de dinheiro nas unhas. E a culpa é de quem? É dela claro, ela é que nunca deveria ter tentado recuperar a diversão que nunca teve pois trabalhava dezoito horas por dia. E o marido horrível que ela arranjou? Só podia ser dançarino claro, de que outra forma poderia ela conhecer o homem dos seus sonhos? Até acho melhor ela esquecer que tem vida para ir criar os dois filhos. É mesmo tola, casa-se com um zé-ninguém e põe-se a fazer filhos desalmadamente quando ainda poderia recuperar. Ficou uma mamã, feia, já não dá para fazer o papel de adolescente virginal.
E quando ela se apercebe que está cair num poço cada vez mais fundo, rapa o cabelo e vai fazer tatuagens, que sempre é melhor que ir para um centro de reabilitação limpar os males, desintoxicar o corpo. Agora já lá está mas, teve de ser a mamã, que não teve durante as digressões e inúmeros dias de trabalho a ir levá-la para a clínica pela terceira vez. Aliás, diz-se que à terceira é de vez. Não adoram estas histórias? Fico à espera do livro e do filme.

domingo, fevereiro 18, 2007

Queres ser meu amigo colorido?

Vem sentir os meus lábios com fervor mas sem sentimento. Põe as mãos no meu corpo e percorre-o como se fosse teu. Não digas que me amas, diz que me queres e muito. Segue-me até ao meu quarto ou leva-me para o teu. Ou carro, ou cozinha, onde calhar. Vem devorar este corpo só para saciar a nossa/tua vontade. A minha vontade não é de ti, que és o que menos importa. O que interessa realmente é o meu prazer e depois disso vai-te embora. Não me fites, não me telefones, que já passou. Foste um momento que veio, se foi e se vai num piscar de olhos. Deixa-me sozinha na minha cama grande. Ela é para ficar assim, vazia. Nada de carinhos ou de abraços. Mataste o desejo do meu corpo e é só assim que te vejo.
Vamos então partilhar algo muito intímo por um instante? E depois deixarmo-nos como se nada fosse? Embora, encontrarmo-nos no café e fingir que não existimos um para o outro. Que na verdade não existimos mesmo...
Este texto veio em resposta ao desafio da lurainbow, Alien e Geo, só para citar alguns.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Noite Chuvosa

Esforço-me demais Penso demais. Sinto demais. Diz-se que pensar é uma comédia e sentir uma tragédia. Pois eu chego a sentir-me feliz quando não tenho de raciocinar e triste por sentir o que quero sentir.
Faltam-me o sol, os risos, as estrelas nos olhos das pessoas, a boa vontade, o orvalho numa flor acabada de desabrochar. Falta-me o inspirar um ar puro e olhar para cima e ter o céu imediatamente acima da cabeça. Quero erguer o braço e tocar o céu. Quero chegar lá sem esforço, só por um momento. Dá-me forças. Que vontade de me imergir e envolver e afogar nele. Não quero respirar, porque não me apetece ter consciência. Sentir-me feliz, num momento infinito.
A felicidade não se deveria escapar por entre noites húmidas e chuvosas de Inverno. Deveria ficar sempre junto ao coração. E ser o caminho a percorrer e não o fim. Que se estou sempre à procura de um fim que teima em não chegar os sonhos perdem-se. E a felicidade não é assim tão abstracta, são as pequenas coisas. Por isso, vai-te Inverno, venham as flores.
Pensar dói, não é comédia. Sentir é uma tragédia? Porquê, se vivemos para sentir? Sinto-me pensativa.
PS: Escrito em noite chuvosa e pensativa...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Tu e eu

Na altura parecia boa ideia... Pensei que iria começar e abandonar-te em poucos meses. Estava insegura, pensava que não tinha a capacidade de te manter por algum tempo. Acreditei em mim e em ti. Achei que podia aprender muito com nós dois. E não vou dizer que não tenha pensado em desistir. Houve muitos momentos desses. Olhava para ti e pensava: "Não sei que dizer"... Lá me aguentei, com uns percalçozitos pelo meio mas continuamos juntos. Gosto, muito, muito, muito. E, pelo menos, por agora quero continuar. Parece que agora tudo faz sentido: acompanhaste-me, distraiste-me e também me deste que pensar. És uma parte da minha vida que não posso nem quero negar. Estou viciada em ti. Se calhar tento mais um ano. Pode ser que tenha mais coisas para dizer e me continues a surpreender...
Parabéns: "Hoje voltei a Ver"
PS: A data oficial do aniversário foi no dia 3 de Fevereiro mas esqueci-me! ?Bora pa Borga? :D

sábado, fevereiro 03, 2007

Estereótipo

Já não quero ser aquilo porque lutei e luto. De nada me serve. Para quê ser inteligente se as cunhas me ultrapassam? Eu quero é ser capa de revista e participar em intriguinhas de bastidores que é para ser comentada na... Tertúlia Cor-de-rosa? Aparecer em tudo o que são festas, de cocktail na mão. Conhecida por ter a riqueza que os meus ex-maridos em divórcios complicados me deixaram. Sou uma negociadora dura. Quero aquilo que a minha pessoa merece: nadar em riqueza e mostrá-la. Que isso é que é bom e bonito.
Não!
Eu quero é ser uma modelo escanzelada tipo, a mulher mais bela do mundo, mas que passa fome e passa muitas horas no ginásio. Sou muito esforçada: tantas horas que chorei e suei o meu peso para caber no número mais pequeno. Serei imortalizada pela objectiva, serei o vosso sonho: para sempre. E qual é o problema de me cobrirem de maquilhagem para tapar os buracos e a tristeza? Qual é o mal de esconder as olheiras de um sono que já não tenho, que sou assaltada de pesadelos e de sonhos intermitentes, que as drogas têm esse efeito em mim? Quero ser um farrapo humano. De qualquer forma todos me levantam e me pôem bonitinha. Porque sou a mais bela. Porque sim.
Não!
Eu quero é dar chuto na bola. Vender-me, perdão aos meus pés. Dar o meu contributo para dignificar o clube do meu coração que é, já nem me lembro passei por tantos... Desejo fazer negócios milionários, arranjar um tubarão para tratar das minhas transferências e fazer o que é melhor para mim... E para os meus bolsos. Ele é pago para pensar, eu toco na bola. Isto até tem as suas vantagens. Ninguém me toca, ninguém me pode fazer nada. Estou acima de todos, estou acima da lei. Sou um Deus. Sou uma estrela.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Isto é...

Mark Quinn


Para fazer esta obra o artista foi retirando sangue a si próprio durante um longo período de tempo congelando-o e quando obteve o suficiente jorrou-o sobre um molde da sua própria cabeça.

Orlan



Esta talvez nem seja a fotografia que mais impacto causa desta senhora mesmo assim não deixa de causar uma impressão. Orlan faz cirurgias plásticas como crítica aos canônes de beleza. Aquilo que vêm no lugar de sombrancelhas são implantes de silicone.

Marcus Harvey

Esta fotografia parece não ter nada de especial não é? Esta imagem é de Myra Hindley, assassina de crianças "The Moors Murders", assim são conhecidos os crimes que cometeu com o seu companheiro. Aquando da sua detenção foram encontradas nas paredes da casa onde cometiam os crimes a marca ensanguentada das mãozinhas das crianças. Os pontos que vêm na imagem são as mãos de crianças.

Pergunta: Isto é arte?

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Derrotada

Sim, converti-me. Nova conta no google. E agora não se fala mais nisso está bem?
Vim aqui dizer que acho aquela coluna da direita, (a dos links) muito vazia e que já não reflecte a imensidão de blogs que leio. Aos poucos vou aumentar o número de links que a preguiça não dá para mais! Mas para uma coisa não há preguiça, divulgar este blog. É um blog de causas e todos precisam de uma. Talvez encontrem aqui a vossa.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Apatia não, se faz favor.

Sei que este texto vai sair um pouco esquizofrénico mas quando se tem as ideias tão cruas e revoltas de estudo e aplicação intensa em "matéria extremamente importante ao meu bom desenvolvimento como profissional", dentro da minha área, é um pouco difícil estar a organizar pensamentos. Além disso, porque não aproveitar e escrever qualquer coisa no blog (diz que estimula o desenvolvimento da escrita e capacidade crítica).
Verifiquei que há muitos autores preocupados com diversas questões provocadas pelos efeitos dos meios de comunicação de massa.
Provocam inúmeras alterações na nossa vida, só pelo facto de existirem. Mudamos a vida em função destes instrumentos. Vivemos agarrados ao telemóvel, não conseguimos estar sem a TV ou mesmo a rádio ligada enquanto estamos em casa, para não ficar sós. E, mais recentemente até na rua vamos acompanhados na nossa solidão. São os mp3, mini-disk, ipods, o que lhes quiserem chamar. Somos ou não somos mesmo permeáveis?
O que é engraçadissímo é que nos bombardeamos de uma informação e de uma cultura absolutamente miseráveis. É verdade que só ouvimos aquilo que queremos mas, também somos ou não somos obrigados a ver/ouvir o que os media querem que nós prestemos atenção? Ora, nem sempre temos um dvd ou um cd à mão para nos bloquear de qualquer influência externa que consideremos ser ruído. Sujeitamo-nos para não ficarmos na solidão. E afinal, que programas nos são "oferecidos"? Reality-shows, artigos sobre a estrela de cinema que tem mau humor, espectáculos da miséria humana... E mesmo que não nos sujeitemos a esta maravilhosa programação continuamos a fecharmo-nos em nós próprios e a afastar-nos daquilo que realmente interessa: a informação. Presos por ter cão, presos por não ter. Ou recebemos informação que não presta ou não a recebemos de todo. Estupidificamo-nos de qualquer forma, é triste mas é verdade. E sem a informação não sabemos nada, não podemos discutir nada. O quê? O estado do tempo? Os signos? O filme que deu ontem na TVI? Ficarmos a olhar uns para os outros num silêncio desconfortável porque não sabemos o que haveremos de dizer? E que tal criticar o governo? Sabiam que agora se pretende aumentar o imposto automóvel por causa do efeito estufa (dizem eles)? E que tal pensar no referendo que ai vem? Sem querer estar aqui a tomar uma posição, que não é isso que está em causa, porque não informarmo-nos para poder efectuar um voto consciente? Sabem que o voto consciente é a melhor forma de exercer o direito de cidadania? E que é a melhor forma de dizer que estamos de olho neles (Governo) e que os estamos a julgar, sancionando ou recompensando a sua acção? Que assim, conseguiremos uma sociedade mais justa pela participação activa nos assuntos que nos dizem respeito? Não ao conformismo e à obediência cegas. Não somos cachorrinhos. Não nos devem dizer o que fazer a cada segundo da nossa vida, temos cabecinha e hei! a liberdade para a usar. O mundo até pode não acabar por não fazermos nada, mas não irá evoluir da melhor forma se nada fizermos. 'Bora descruzar os braços?
Obrigada
PS: São livres para perguntar o que não perceberam deste raciocínio tão desorganizado nos comentários.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Voltando aos poucos...

Yep! Leram bem porque não sei por quanto tempo estarei livre para blogar (esta palavra existe)? Seja como for e antes de passar ao assunto queria só queixar-me dos senhores do blogger. Uma pessoa já se sente mal. Por todo o lado só se lê beta ou google acount. Melhor, até já sairam do beta e estão muito melhorados (yeah right!). E se eu NÃO quiser ter uma conta no google ãh? E se eu achar que não preciso de uma nova conta para nada e quiser continuar a usar a minha velhinha conta? Deixam? Obrigadinha!
E agora passemos a coisas mais interessantes, ou seja, "Factos Inúteis"!
1) Vinte palavras perfazem um terço do discurso dos adolescentes actualmente.
2) Existem cerca de 200 milhões de blogs que já não são actualizados
3) Os preservativos de tamanho "normal" são, demasiado grandes para os homens indianos. Não estou a acusar ninguém, é um facto científico.
4) Os pais tendem a calcular a altura dos seus filhos, as mães o seu peso.
5) A Coco Chanel iniciou a moda dos bronzeados em 1923 quando acidentalmente se queimou num cruzeiro.
6) Mais de 9o% dos acidentes com aviões têm sobreviventes.
7) A palavra clitóris deriva da palavra grega "Kleitoris" e significa "pequena colina".
8) A música pode aliviar a dor em mais de 20% e aliviar depressões pouco mais de 25%.
9) O ovo veio primeiro. Não, a sério.
10) Os humanos foram infectados pelo VIH pela primeira vez, nos anos 30.
11) Pensar nos nossos músculos pode tornar-nos mais fortes.
12) Os "góticos" , têm grandes probabilidades de se tornarem médicos, advogados ou arquitectos.
13) Nos anos 60 a CIA costumava ver a série "Missão Impossível" para ter novas ideias sobre espionagem.
14) As decisões que se tomam por impulso têm maior probabilidade de estar correctas do que as ponderadas. Adorei este último facto...

sexta-feira, janeiro 12, 2007

"Porque eu mereço"

Ora, como cidadã do Estado português e membro da sociedade, em geral, que se sente lesada aqui vão as minhas razões de queixa:

  1. Jornada de Trabalho entre 10/12 horas por semana:

a) Pois que eu sou estudante, não excessivamente esperta para me armar em chica-esperta e delegar aos outros, o trabalho que se me impõe, exijo a devolução na totalidade, das minhas propinas. Que isto de trabalhar e não ter férias é uma grande chatice, mais valia gastar o dinheirinho numa viagem pelo mundo que de CERTEZA seria muito mais proveitosa. E já que trabalho que nem uma mula e resultados nem vê-los, cheguei ao ponto de preferir ser uma burra viajada e com experiência que um ratinho de biblioteca que vive num estado de intelectualidade e exercício mental absurdos!

2. Ausência de período de lazer e/ou descanso:

a) Este é consequência directa do ponto anterior (nº1, alínea a), mas qualquer oportunidade extra de me queixar é ganho! Ora, além do levantar cedo, cedissímo aliás e do período normal de escravatura laboral, (sim que é trabalho não remunerado), e da perda de duas horas em deslocações, restam-me horas irrisórias para adiantar e/ou terminar a correr trabalhos que têm datas de entrega absolutamente rídiculas. Ah e tal, eu até estudo um pouco, até estou um pouco atenta nas aulas mas, sei lá, não seria normal possuir algum tempo para mim? É que após as tais 10/12 horas de trabalho e respectiva deslocação, tudo o que se deseja é um banhinho quente e a caminha fofinha, mas é isso que faço? Taxativamente não. O banho é igual a duche, o jantar miserável, que nem aí o stress nos larga e que vamos fazer a seguir? Ler um livro? Sair com o namorado? Falar horas no msn com amigos? Vêr TV sequer? NÃO! Ir agarrar-me a um monitor, e continuar a trabalhar! É que nem para actualizar o blog...buáaaaaaaaaaaaaa.

b) Quanto ao período de lazer propriamente dito, é escassissimo... Quer-se dizer, pôr em dia as palavras não ditas e os gestos não sentidos durante uma semana em poucas horas é, no minímo difícil. E que tal satisfazer os caprichos de uma jovem com um chocolate quente ou até uma roupinha nova? (Sei que estou a ser materialista mas, por esta altura, já me ESTOU NAS TINTAS!)

3. Ser constantemente ultrapassada por velhinhas nas filas para o autocarro.

a) Talvez este ponto seja um pouco parvo mas, ser sistematicamente ultrapassada, por senhoras que sabem que eu estou na fila, um lugar à frente delas, é EXTREMAMENTE irritante! A maioria das vezes o bus vai quase vazio e mesmo assim as velhotas passam à frente como se tivessem mais direitos que os outros! É que meus senhores, ser idoso não é sinónimo de se fazer tudo o que se quer. Parecem daqueles putos que fazem birra quando não têm o que querem. Se tiverem problemas de deslocação, invalidez ou carregadas com sacos concedo-lhes o direito de se sentarem no meu lugar que também não custa nada. Agora armarem-se em peruas e espetar o peito descomunal para a frente como se fosse tudo delas é que não! A andar, a andar...

4. Ser assediada por velhos, ucranianos e homens das obras.

a) Até quando terá uma rapariga que aguentar que homens repugnantes com falta dele mandem bocas nojentas? Os velhos, acho que se compreende, é quase pedofília! Os ucranianos, bem, não é que seja xenófoba mas dizerem coisas com um certo tom numa língua incompreensível é deveras incómodo. Ah e já agora, pedidos em casamento para ficar no país não vale ok? E também não é muito lisonjeador! Os homens das obras, hoje em dia, é auto-explicativo mas dispenso tá??

PS: Por hoje é tudo mas do jeito que as coisas andam devo ter mais de que me queixar nos proximos dias!

sábado, janeiro 06, 2007

Mitos Urbanos VII

Há muito que não passam uma noite a sós. Desde que o filho nascera que as noites mal dormidas, idas ao médico e o mar de telefonemas a dar os parabéns pelo feliz acontecimento, não lhes deixavam tempo livre para aproveitar a companhia um do outro.
Naquele dia tiveram sorte, conseguiram arranjar uma babysitter, toda ares de paz e amor, muito hippie, com um ar de menina certinha e com cabeça. Assim, saíram para um jantar romântico e uma ida ao cinema.
O casal saiu e a rapariga não foi ver se o bebé estava a dormir. Como a criança dormia não devendo acordar tão cedo, nem os seus pais chegar antes da meia-noite, a babysitter fez aquilo que qualquer rapariga faria: foi buscar os phones e… Comprimidos?
Tropeçava em si própria tentando dançar ao luar e o conjunto de cores vítreas ofuscava-a. Fechava os olhos meio cega mas as luzes eram tão sedutoras… Se esticasse as mãos quase que lhes poderia tocar. Ouviu um som. “Anda cá Glu-glu”…
Uma hora depois a jovem mãe, não descansada por deixar o filho só, pela primeira vez, resolveu telefonar à babysitter que lhe assegurou que estava tudo bem. O filhote estava-se a portar muito bem, não fizera barulho nenhum e até já pusera o peru no forno.
A mãe, aliviada, desligou o telefone, mas depois uma sensação estranha atravessou-lhe o corpo. O marido, que ouvira a conversa sentiu o arrepio e perguntou: “Mas tu deixaste algum peru para fazer?” “NÃO! Vamos JÁ para casa!”