quarta-feira, junho 28, 2006

Still Alive and Kicking!

... ou título em inglês para dar um ar muito fino ao texto.

Enquanto estudo dá-me vontade de: ouvir a "garagem da vizinha" do Quim Barreiros (!#*&); comer morangos (mesmo sendo EXTREMAMENTE alérgica); espreitar pela janela (de onde só se vêem prédios); vaguear pela casa (sem objectivo definido).
Pergunta: Isto é normal?

quinta-feira, junho 22, 2006

10 coisas que odeio

Em resposta ao desafio lançado pela Luísa aqui vão 10 coisas que eu não gosto.
1) De pessoas egocêntricas, mesmo que tenham muito sucesso nada justifica esta atitude.
2) De gente inconstante, são pessoas em quem pura e simplesmente não confio.
3) Que falem comigo aos berros ou me abram a porta à bruta quando estou a acordar. É uma falta de respeito e fico o resto do dia com muuuuuito mau humor (tirando isso até sou boa rapariga).
4) As mensagens de e-mail que prevêem a minha morte, não sei quantos anos de azar ou seja lá o que for. Os que me conhecem já deviam saber que não vale a pena enviar-me daquilo. É que vai direitinho para a lixeira.
5) Que faltem aos compromissos e mais, que só telefonem a desmarcar à última da hora.
6) Iscas e beterraba… Isto é o suficiente para me pôr em greve de fome e eu até gosto tanto de comer…
7) Malícia (acho que quanto a isto é escusado fazer comentários).
8) Que após muitos anos de amizade não me façam confidências com medo da minha reacção. Ora se eu sou vossa amiga o que vos faz pensar que após tanto tempo vou ficar desiludida?
9) Falsidade. Se não gostam de mim não finjam que sim porque eu também não o farei.
10) Dar graxa. Isso comigo não funciona. Posso ser agradável com as pessoas, mas não limpo os sapatos a ninguém. E agradeço também que não mo façam. Sejam vocês próprios. Impressiona bastante mais e funciona bem melhor.
Como habitual lanço este desafio na blogosfera. Quem quiser responder a este desafio avise para eu depois ir ler. Correndo...

terça-feira, junho 20, 2006

Mostrar Trabalho

Bem... como já muitos deverão ter percebido eu sou estudante. E quem também o é sabe o que aí vem. A tão ansiada (mentira!) e temida época de frequências e exames. É um pouco assustador pensar que me andei a esfalfar o ano inteiro para os resultados não serem os melhores... Enfim, não quero pensar nem penar muito nisso e a melhor forma de o fazer é estudar. Mas estudar muito. Enterrar o nariz nos livros. Escrever até doer o pulso e sentir formigueiro nos dedos. Comer, dormir e respirar números e letras! A vontade não é muita, é antes e para dizer a verdade, nenhuma. Mais depressa iria para a praia com mau tempo do que fazer um exame. Acho que não há ninguém neste planeta que diga: "yupiiiiii vêm aí os exames!" Mas se existir avisem-me porque eu gosto de conhecer aves raras. Se fosse uma excelente estudante talvez não estivesse minimamente aflita, se a avaliação fosse contínua e não no fim do ano (sim, esta é especialmente dedicada a vocês professores), se não tivesse outros deveres (e algum lazer porque também mereço) esta época seria mais descansada. Mas são demasiados ses. E não posso viver de ses por isso, é estudar, aguentar e "rezar". Toda esta conversa para quê? Para me convencer do que tenho que fazer, desejar boa sorte aos que se dedicam a esta "grande aventura" que são os estudos e boas férias aos que as podem gozar agora.
PS: Posso continuar a pôr aqui textos com a mesma "regularidade" ou não, logo se verá. Tenho de correr.

sábado, junho 17, 2006

Depois de Morto

Porque não sabemos a hora da morte. Até quando estão os nossos dias contados. Só sabemos que queremos decidir o mais rápido possível o que hão-de fazer com o nosso corpo. Há duas opções: ou ir ter com os bichos ou acabar num monte de cinzas.
Ser enterrada nunca me agradou muito. Sei lá, a ideia de irem comprar um caixão e flores, preparar o funeral, vestirem-se de negro e ir chorar baba e ranho enquanto o caixão desce à cova, parece-me demasiado. E também não vejo a utilidade de ir alimentar os vermes quando já há demasiados cadáveres em decomposição. Uma lápide onde chorarem? Se me querem lembrar só têm de não se esquecer de mim... Ponham-me logo a etiqueta e atirem-me para o forno. Atirem as minhas cinzas ao vento, largem-nas sobre o mar, não interessa... É escusado guardar a urna. A não ser que a considerem um bom objecto decorativo! Façam o que quiserem. Se estiver morta não me irei queixar. Porque há-de este cadáver dar trabalho aos outros?

terça-feira, junho 13, 2006

Dieta de Verão

Estamos em época de Verão, calor, sol, praia por isso, chegou a altura de tirar a receita miraculosa de emagrecimento da gaveta (digamos que um pouco atrasada).
Dieta do chocolate:
1) Come uma tablete de chocolate antes de cada refeição. Ficas sem apetite, logo comerás menos!
2)O Chocolate é um vegetal (sim, esse mesmo). É feito de cacau=vegetal, e de açúcar (um pouco deste também não faz mal a ninguém). E ainda de beterraba, também um vegetal. Assim, o chocolate é integralmente um vegetal, quase uma salada.
3)Chocolate também leva leite. Por isso é muito saudável.
4)Pode ser recheado com passas, morangos, nozes.. Tudo frutas e estas são saudáveis, logo come a quantidade de chocolate que te apetecer.
5)Equilíbrio: se comeres porções iguais de chocolate branco e chocolate preto.
7)Tem muitos conservantes por isso, conservas-te.
8)Escrever "comer chocolate" no início da tua lista de coisas a fazer hoje. Ao menos um item da tua agenda será realizado!
9)Uma boa caixa de chocolates pode suprir toda a tua necessidade diária de calorias.
10)E não te esqueças: stressed (stressado) soletrado ao contrário é dessesrts (sobremesa). Escusado será dizer que me refiro a chocolate. Poranto, sobremesa é o antídoto do stress.
PS: Desconheço a autoria desta receita. Ah e adaptei-a. Boa dieta!

sábado, junho 10, 2006

Mitos Urbanos III

Numa daquelas noites quentes uma mulher saiu para ir beber com amigas. Ela saiu do bar de madrugada entrou no carro e fez-se à estrada. Como já tinha uns copitos a mais foi a guiar devagar pela estrada deserta. Pelo espelho retrovisor notou um par de faróis que a encadeavam e se aproximavam a um ritmo mais rápido que o dela.
Como o carro se encostasse ao dela fez sinal com os faróis – ia ultrapassá-la – mas não fez. Voltou a encostar-se à sua traseira, desta vez muito perto e fez repetidos sinais de faróis.
Agora ela começava a ficar nervosa. As luzes diminuíam ou aumentavam de intensidade consoante o carro se aproximava. Assustada, a mulher lutava para manter os olhos na estrada enquanto procurava a estação de serviço mais próxima.
Finalmente viu surgir a sua saída. Fez uma viragem brusca mas o carro que a perseguia também conseguiu virar. Ao entrar na cidade, o carro parava em cada sinal e por cada rua em que ela seguia. Ao chegar ao parque de estacionamento da sua rua, ela decidiu que a sua única esperança era correr para dentro de casa e chamar a polícia.
Assim que ela saiu do carro também o fez o condutor do outro carro que gritou: “feche a porta e chame a polícia! Chame o 112!”
Quando a polícia chegou a horrível verdade foi revelada. O homem do carro estava a tentar salvá-la! Ao aproximar o seu carro do dela e os faróis iluminaram o carro, ele viu a silhueta de um homem no banco traseiro com uma faca apontada para ela, por isso, ele aproximou-se e piscou as luzes e a figura abaixou-se atrás do banco.
Moral da história: verifica o banco de trás!

Pessoal

Há uns tempos li que "the more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you", aqui. Na altura não compreendi. Isso aconteceu não porque não sei inglês ou não sei descortinar significados, mas porque se eu achava que sabia quem era e o que queria não devia ter razões para estar chateada. Menti a mim própria dizendo em sussurro "não estou chateada". E cheguei à conclusão que mentirmos a nós próprios não resulta porque repeti essa frase umas mil e uma vezes (em sussurro), até terminar num grito. É claro que estou chateada! E cansada! E farta! Quero ser ouvida, não mereço ser ignorada. O que tenho dizer tem de ser importante. E não posso fazer mais cedências. Porque se eu as faço tu também tens de as fazer. Não posso abdicar de ser quem sou por nada, (que é aquilo que tenho de momento). Eu tenho NADA! E mereço mais que isso. Por isso, vou virar o disco e tocar outra música porque desta já eu enjoei!

sexta-feira, junho 09, 2006

O meu Pensamento do dia

Quando consegues finalmente fazer o login esqueces-te daquilo que ias escrever.

PS: Era para ter escrito qualquer coisa na quarta-feira, mas não me lembro...

segunda-feira, junho 05, 2006

Isto é que é ter um mau dia!

Uns bombeiros da California encontraram um cadáver numa secção de floresta queimada enquanto avaliavam os estragos causados por um incêndio florestal. O falecido estava vestido com um fato de mergulhador completo. A autopsia revelou que a pessoa morreu não de queimaduras mas de extensas lesões internas. Conseguiram identificar o corpo pelos registos dentários, depois veio a parte mais difícil: descobrir como é que um mergulhador foi parar a um incêndio!
Descobriu-se que nesse dia o morto tinha ido mergulhar no oceano a grande distância dali. Os bombeiros, procurando controlar o fogo o mais rápido possível, chamaram helicópteros... que foram lá buscar água em grande quantidade e a despejaram sobre a floresta. Pois. Num minuto o nosso mergulhador estava dando o seu mergulhinho de recreio e no outro, ele estava a fazer queda livre sem paraquedas e com botijas de oxigénio! Err... Há dias em que não compensa sair da cama!
Traduzido e adaptado daqui.

sábado, junho 03, 2006

A estranheza da vida

A vida é algo de muito estranho e bastaram-me muito poucos anos para o reconhecer. Lembro-me muito bem de uma boneca que quis mais do que me lembro de alguma vez querer um objecto. Era pequenina e fiquei encantada perante a beleza daquilo que via na montra. Nunca a pedi, embora fosse por demais óbvio que a queria. Quando a recebi, alguns meses mais tarde, fiquei extasiada! E como me disseram depois, os meus olhos adquiriram um brilho fabuloso. Andava com ela por todo o lado e era giro de ver porque eu era muito pequenina e carregava a boneca (não era um nenuco, embora parecida e ainda maior), por cima dos ombros, um bebé a pegar num bebé. Cortei-lhe o cabelo, pintei-a, mudei-lhe as roupas, sujei-a, fi-la passar por imenso, acredito que se a boneca fosse de carne e osso eu seria julgada por maus tratos a menores!
Há poucos dias encontrei a boneca por acaso e decidi pô-la num caixote para caridade. Sem hesitações. Vi-a, peguei-lhe e meti-a na caixa. É um paralelo daquilo que sucede com as relações: primeiro queremos muito e depois, com o passar do tempo, o querer esmorece ou acaba e não há alternativa a não ser metê-la na caixa e dá-la a outra pessoa. E é isto que não compreendo: porque é que gastamos tanto tempo e energia numa coisa que, mais tarde ou mais cedo, iremos rejeitar? Há coisas que queremos e conquistamos para sempre, daí que estejamos sempre a arriscar, mas mesmo assim, porquê esforçar-nos por uma raridade?