terça-feira, fevereiro 14, 2006

Àqueles que importam e a ninguém em particular

Hoje senti esta necessidade. Tinha de dizer aquilo que sentia. Tentei escrever-te um poema mas não consegui. Receava que não entendesses e que não houvesse metáfora suficientemente bela para descrever o que pretendia. Desisti. Tentei escrever-te uma carta mas um pedaço de papel é tão impessoal… Além disso a mente é tão rápida e a caneta tão lenta. As palavras seriam comidas, é como se me engasgasse e as palavras não saíssem. Elas ficariam cá dentro e de que me serviria isso? (…) O que importa é o que temos de dizer agora, o que não pode nem deve esperar. Porque devemos ser aquilo que somos sempre. Tu és assim. E é isso que admiro em ti. (...) Queria dizer mais e tanto! E as palavras fogem-me. Tento agarrá-las mas elas não são de ninguém... Flúem por ai. Pode ser que elas te cheguem, pode ser que não. Quem me dera não ficar assim, sem saber o que dizer e como dizê-lo. É isto que me fazes.
Após esta leitura fiquei inspirada. Que se há-de fazer? Todos temos dias assim.

1 comentário:

Spitfire disse...

;) ainda bem que ajudei