terça-feira, janeiro 30, 2007

Isto é...

Mark Quinn


Para fazer esta obra o artista foi retirando sangue a si próprio durante um longo período de tempo congelando-o e quando obteve o suficiente jorrou-o sobre um molde da sua própria cabeça.

Orlan



Esta talvez nem seja a fotografia que mais impacto causa desta senhora mesmo assim não deixa de causar uma impressão. Orlan faz cirurgias plásticas como crítica aos canônes de beleza. Aquilo que vêm no lugar de sombrancelhas são implantes de silicone.

Marcus Harvey

Esta fotografia parece não ter nada de especial não é? Esta imagem é de Myra Hindley, assassina de crianças "The Moors Murders", assim são conhecidos os crimes que cometeu com o seu companheiro. Aquando da sua detenção foram encontradas nas paredes da casa onde cometiam os crimes a marca ensanguentada das mãozinhas das crianças. Os pontos que vêm na imagem são as mãos de crianças.

Pergunta: Isto é arte?

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Derrotada

Sim, converti-me. Nova conta no google. E agora não se fala mais nisso está bem?
Vim aqui dizer que acho aquela coluna da direita, (a dos links) muito vazia e que já não reflecte a imensidão de blogs que leio. Aos poucos vou aumentar o número de links que a preguiça não dá para mais! Mas para uma coisa não há preguiça, divulgar este blog. É um blog de causas e todos precisam de uma. Talvez encontrem aqui a vossa.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Apatia não, se faz favor.

Sei que este texto vai sair um pouco esquizofrénico mas quando se tem as ideias tão cruas e revoltas de estudo e aplicação intensa em "matéria extremamente importante ao meu bom desenvolvimento como profissional", dentro da minha área, é um pouco difícil estar a organizar pensamentos. Além disso, porque não aproveitar e escrever qualquer coisa no blog (diz que estimula o desenvolvimento da escrita e capacidade crítica).
Verifiquei que há muitos autores preocupados com diversas questões provocadas pelos efeitos dos meios de comunicação de massa.
Provocam inúmeras alterações na nossa vida, só pelo facto de existirem. Mudamos a vida em função destes instrumentos. Vivemos agarrados ao telemóvel, não conseguimos estar sem a TV ou mesmo a rádio ligada enquanto estamos em casa, para não ficar sós. E, mais recentemente até na rua vamos acompanhados na nossa solidão. São os mp3, mini-disk, ipods, o que lhes quiserem chamar. Somos ou não somos mesmo permeáveis?
O que é engraçadissímo é que nos bombardeamos de uma informação e de uma cultura absolutamente miseráveis. É verdade que só ouvimos aquilo que queremos mas, também somos ou não somos obrigados a ver/ouvir o que os media querem que nós prestemos atenção? Ora, nem sempre temos um dvd ou um cd à mão para nos bloquear de qualquer influência externa que consideremos ser ruído. Sujeitamo-nos para não ficarmos na solidão. E afinal, que programas nos são "oferecidos"? Reality-shows, artigos sobre a estrela de cinema que tem mau humor, espectáculos da miséria humana... E mesmo que não nos sujeitemos a esta maravilhosa programação continuamos a fecharmo-nos em nós próprios e a afastar-nos daquilo que realmente interessa: a informação. Presos por ter cão, presos por não ter. Ou recebemos informação que não presta ou não a recebemos de todo. Estupidificamo-nos de qualquer forma, é triste mas é verdade. E sem a informação não sabemos nada, não podemos discutir nada. O quê? O estado do tempo? Os signos? O filme que deu ontem na TVI? Ficarmos a olhar uns para os outros num silêncio desconfortável porque não sabemos o que haveremos de dizer? E que tal criticar o governo? Sabiam que agora se pretende aumentar o imposto automóvel por causa do efeito estufa (dizem eles)? E que tal pensar no referendo que ai vem? Sem querer estar aqui a tomar uma posição, que não é isso que está em causa, porque não informarmo-nos para poder efectuar um voto consciente? Sabem que o voto consciente é a melhor forma de exercer o direito de cidadania? E que é a melhor forma de dizer que estamos de olho neles (Governo) e que os estamos a julgar, sancionando ou recompensando a sua acção? Que assim, conseguiremos uma sociedade mais justa pela participação activa nos assuntos que nos dizem respeito? Não ao conformismo e à obediência cegas. Não somos cachorrinhos. Não nos devem dizer o que fazer a cada segundo da nossa vida, temos cabecinha e hei! a liberdade para a usar. O mundo até pode não acabar por não fazermos nada, mas não irá evoluir da melhor forma se nada fizermos. 'Bora descruzar os braços?
Obrigada
PS: São livres para perguntar o que não perceberam deste raciocínio tão desorganizado nos comentários.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Voltando aos poucos...

Yep! Leram bem porque não sei por quanto tempo estarei livre para blogar (esta palavra existe)? Seja como for e antes de passar ao assunto queria só queixar-me dos senhores do blogger. Uma pessoa já se sente mal. Por todo o lado só se lê beta ou google acount. Melhor, até já sairam do beta e estão muito melhorados (yeah right!). E se eu NÃO quiser ter uma conta no google ãh? E se eu achar que não preciso de uma nova conta para nada e quiser continuar a usar a minha velhinha conta? Deixam? Obrigadinha!
E agora passemos a coisas mais interessantes, ou seja, "Factos Inúteis"!
1) Vinte palavras perfazem um terço do discurso dos adolescentes actualmente.
2) Existem cerca de 200 milhões de blogs que já não são actualizados
3) Os preservativos de tamanho "normal" são, demasiado grandes para os homens indianos. Não estou a acusar ninguém, é um facto científico.
4) Os pais tendem a calcular a altura dos seus filhos, as mães o seu peso.
5) A Coco Chanel iniciou a moda dos bronzeados em 1923 quando acidentalmente se queimou num cruzeiro.
6) Mais de 9o% dos acidentes com aviões têm sobreviventes.
7) A palavra clitóris deriva da palavra grega "Kleitoris" e significa "pequena colina".
8) A música pode aliviar a dor em mais de 20% e aliviar depressões pouco mais de 25%.
9) O ovo veio primeiro. Não, a sério.
10) Os humanos foram infectados pelo VIH pela primeira vez, nos anos 30.
11) Pensar nos nossos músculos pode tornar-nos mais fortes.
12) Os "góticos" , têm grandes probabilidades de se tornarem médicos, advogados ou arquitectos.
13) Nos anos 60 a CIA costumava ver a série "Missão Impossível" para ter novas ideias sobre espionagem.
14) As decisões que se tomam por impulso têm maior probabilidade de estar correctas do que as ponderadas. Adorei este último facto...

sexta-feira, janeiro 12, 2007

"Porque eu mereço"

Ora, como cidadã do Estado português e membro da sociedade, em geral, que se sente lesada aqui vão as minhas razões de queixa:

  1. Jornada de Trabalho entre 10/12 horas por semana:

a) Pois que eu sou estudante, não excessivamente esperta para me armar em chica-esperta e delegar aos outros, o trabalho que se me impõe, exijo a devolução na totalidade, das minhas propinas. Que isto de trabalhar e não ter férias é uma grande chatice, mais valia gastar o dinheirinho numa viagem pelo mundo que de CERTEZA seria muito mais proveitosa. E já que trabalho que nem uma mula e resultados nem vê-los, cheguei ao ponto de preferir ser uma burra viajada e com experiência que um ratinho de biblioteca que vive num estado de intelectualidade e exercício mental absurdos!

2. Ausência de período de lazer e/ou descanso:

a) Este é consequência directa do ponto anterior (nº1, alínea a), mas qualquer oportunidade extra de me queixar é ganho! Ora, além do levantar cedo, cedissímo aliás e do período normal de escravatura laboral, (sim que é trabalho não remunerado), e da perda de duas horas em deslocações, restam-me horas irrisórias para adiantar e/ou terminar a correr trabalhos que têm datas de entrega absolutamente rídiculas. Ah e tal, eu até estudo um pouco, até estou um pouco atenta nas aulas mas, sei lá, não seria normal possuir algum tempo para mim? É que após as tais 10/12 horas de trabalho e respectiva deslocação, tudo o que se deseja é um banhinho quente e a caminha fofinha, mas é isso que faço? Taxativamente não. O banho é igual a duche, o jantar miserável, que nem aí o stress nos larga e que vamos fazer a seguir? Ler um livro? Sair com o namorado? Falar horas no msn com amigos? Vêr TV sequer? NÃO! Ir agarrar-me a um monitor, e continuar a trabalhar! É que nem para actualizar o blog...buáaaaaaaaaaaaaa.

b) Quanto ao período de lazer propriamente dito, é escassissimo... Quer-se dizer, pôr em dia as palavras não ditas e os gestos não sentidos durante uma semana em poucas horas é, no minímo difícil. E que tal satisfazer os caprichos de uma jovem com um chocolate quente ou até uma roupinha nova? (Sei que estou a ser materialista mas, por esta altura, já me ESTOU NAS TINTAS!)

3. Ser constantemente ultrapassada por velhinhas nas filas para o autocarro.

a) Talvez este ponto seja um pouco parvo mas, ser sistematicamente ultrapassada, por senhoras que sabem que eu estou na fila, um lugar à frente delas, é EXTREMAMENTE irritante! A maioria das vezes o bus vai quase vazio e mesmo assim as velhotas passam à frente como se tivessem mais direitos que os outros! É que meus senhores, ser idoso não é sinónimo de se fazer tudo o que se quer. Parecem daqueles putos que fazem birra quando não têm o que querem. Se tiverem problemas de deslocação, invalidez ou carregadas com sacos concedo-lhes o direito de se sentarem no meu lugar que também não custa nada. Agora armarem-se em peruas e espetar o peito descomunal para a frente como se fosse tudo delas é que não! A andar, a andar...

4. Ser assediada por velhos, ucranianos e homens das obras.

a) Até quando terá uma rapariga que aguentar que homens repugnantes com falta dele mandem bocas nojentas? Os velhos, acho que se compreende, é quase pedofília! Os ucranianos, bem, não é que seja xenófoba mas dizerem coisas com um certo tom numa língua incompreensível é deveras incómodo. Ah e já agora, pedidos em casamento para ficar no país não vale ok? E também não é muito lisonjeador! Os homens das obras, hoje em dia, é auto-explicativo mas dispenso tá??

PS: Por hoje é tudo mas do jeito que as coisas andam devo ter mais de que me queixar nos proximos dias!

sábado, janeiro 06, 2007

Mitos Urbanos VII

Há muito que não passam uma noite a sós. Desde que o filho nascera que as noites mal dormidas, idas ao médico e o mar de telefonemas a dar os parabéns pelo feliz acontecimento, não lhes deixavam tempo livre para aproveitar a companhia um do outro.
Naquele dia tiveram sorte, conseguiram arranjar uma babysitter, toda ares de paz e amor, muito hippie, com um ar de menina certinha e com cabeça. Assim, saíram para um jantar romântico e uma ida ao cinema.
O casal saiu e a rapariga não foi ver se o bebé estava a dormir. Como a criança dormia não devendo acordar tão cedo, nem os seus pais chegar antes da meia-noite, a babysitter fez aquilo que qualquer rapariga faria: foi buscar os phones e… Comprimidos?
Tropeçava em si própria tentando dançar ao luar e o conjunto de cores vítreas ofuscava-a. Fechava os olhos meio cega mas as luzes eram tão sedutoras… Se esticasse as mãos quase que lhes poderia tocar. Ouviu um som. “Anda cá Glu-glu”…
Uma hora depois a jovem mãe, não descansada por deixar o filho só, pela primeira vez, resolveu telefonar à babysitter que lhe assegurou que estava tudo bem. O filhote estava-se a portar muito bem, não fizera barulho nenhum e até já pusera o peru no forno.
A mãe, aliviada, desligou o telefone, mas depois uma sensação estranha atravessou-lhe o corpo. O marido, que ouvira a conversa sentiu o arrepio e perguntou: “Mas tu deixaste algum peru para fazer?” “NÃO! Vamos JÁ para casa!”