Por vezes, não nos apetece mesmo dizer nada. Não há nada para dizer. E mesmo que existisse, bem depressa apareceria alguém que diria aquilo em que pensamos bem melhor que nós. Aqui vai:
Nem sempre somos o que parecemos. Nem sempre falamos do que nos destrói, do que dói, daquilo que nos entristece, das angústias, dos pesadelos e dos medos. Nem sempre andamos por aí, de semblante caído, de olhos vermelhos, de cara séria e olhar angustiado, mesmo quando temos razões para tal. Nem sempre os sorrisos e as gargalhadas significam felicidade nem tão pouco tranquilidade. Nem sempre a frieza e a distância indicam que se é tal e qual assim, como nos pintam. Mas a vida é mesmo assim, cheia de contradições. Resta-nos ter cuidado nos julgamentos que se fazem e esperar que o bom senso impere em cada opinião que é formada por cada um de nós.
quarta-feira, novembro 24, 2010
quarta-feira, setembro 22, 2010
segunda-feira, setembro 20, 2010
Moving on
Há alguns dias falava com uma amiga num serviço de instant messaging, alguém com quem não falo assim com tanta frequência. E conversa leva a conversa, sobre questões da vida, onde ela nos leva e como nos sentimos realizados. A esse propósito ela mostrou-me este artigo no i que, disse-me ela, tinha lido nesse mesmo dia. Até parece de propósito. De qualquer modo, fez-me pensar que nem sempre são as pessoas de todos os dias mas aquelas que só vêmos de quando em quando que nos acrescentam algo. É o sair da rotina e das mesmas perspectivas, a necessidade de renovar e reciclar para melhorar. Por vezes, faz bem sair da zona de conforto e estarmos com pessoas que se calhar não estão assim tão próximas. É bom para nos apercebermos de bocadinhos que nos faltam e de bocadinhos que podemos adicionar a uma vida, de outro modo, aborrecida e sem direcção.
sexta-feira, setembro 17, 2010
Pequena Mensagem
Se soubesse o que sei hoje teria pago para ver. Às vezes é melhor arriscar do que jogar o jogo dos "e se's". Pensem nisso.
quinta-feira, setembro 16, 2010
Descobri
Embora, tardiamente, que os elogios são proporcionais à quantidade de decote/perna à mostra. Em algumas situações pode ser benéfico mas, em demasia, podemos ser reduzidos à condição de cérebro de ervilha. Não sei se me sinta culpada por querer usar um vestido no Verão, com temperaturas de Verão.
domingo, setembro 12, 2010
Férias?
Pois que chegaram ao fim as férias?! E é ver, pela blogosfera fora, como foram as maravilhosas férias numa qualquer praia paradisíaca com a cara-metade e o "ai-que-horror que eu vou voltar ao trabalho que eu adoro, e para a chefe terrível que me faz a vida negra mas, ao menos, estou cada vez mais enamorada". Em menos de nada, estarão a gostar rios de dinheiro em sapatos e vestidinhos para algun tipo de consolo e gratificação.
Não condeno, antes pelo contrário, se há aqui algum tipo de maldade é o pecado mortal da inveja. Ok, caia-me já um raio em cima, mas não passei as férias em Punta Cana ou nas Seychelles, não vou regressar para nenhum trabalho, ou para uma chefe chatissíma e nem sequer há mouro na costa. E se for preciso vou comprar sapatos e vestidos no chinês que podem ser tão ou mais bonitos (menos qualidade é verdade), que os de marca. Mas visto e assumo. So what?
Outra coisa que acho espectacular é a constatação de que em qualquer blogue a autora (se ainda não tinham percebido são mulheres) é a vítima. "Ai que são tão más para mim, no trabalho. Eu só quero dar o meu melhor mas não me deixam. E não compreendo por que são umas víboras tão grandes se eu nunca lhes fiz nada de mal". Algo aqui está muito errado. Isto significa várias coisas, toda uma geração de mulheres está a ser atacada por bitches no trabalho e todas precisam de o ventilar em blogue. Nada de grave, desabafar é muito bom mas, pelos vistos, se todas são vítimas onde é que estão as bitches? Sim, elas existem. Ou será que as bitches não têm blogue? Mais, será que temos bitches, disfarçadas de vítimas? Ou terão apenas medo de admitir as cabrinhas que são para os coleguinhas numa base frequente, diria mesmo diária? Porque se assim não for, das duas uma, ou as bitches não existem mesmo ou temos mesmo demasiadas coitadinhas.
Outra questão que me atormenta é o trabalho eu estou naquela fase da encruzilhada, entendem? Não, porque, aparentemente, estão todos certissímos do que querem fazer para o resto da vida. News flash, não sei que caminho seguir: não sou excelente numa única coisa mas, relativamente, boa em tudo o que faço. E gosto de demasiadas coisas: sou fadinha do lar, adoro tudo o que seja pintura, colagens, montagens, coser, fazer bainhas,(não disse que era uma fada?), ver e comentar desporto (conheço outros sem ser futebol, espante-se!) escrever, (muito, muito, muito, se tenho jeito para a coisa, já é outra questão)e sou extremamente protectora dos meus clientes. Uau, alguém com genuína preocupação e não se preocupa apenas com os aspectos monetários da função. Comunicação? Pois, o curso e tal. Hoje em dia, todos tiram um curso de comunicação mas ninguém sabe comunicar! São tipo surdos a falar para surdos. Estão a ver?
Pois, cheguei de férias que não são mesmo férias pois não tenho trabalho e cresceu o amor-ódio em relação a Lisboa. Destesto cada vez mais o barulho,o cheiro e a confusão e as pessoas tão antipáticas... Bah
Não condeno, antes pelo contrário, se há aqui algum tipo de maldade é o pecado mortal da inveja. Ok, caia-me já um raio em cima, mas não passei as férias em Punta Cana ou nas Seychelles, não vou regressar para nenhum trabalho, ou para uma chefe chatissíma e nem sequer há mouro na costa. E se for preciso vou comprar sapatos e vestidos no chinês que podem ser tão ou mais bonitos (menos qualidade é verdade), que os de marca. Mas visto e assumo. So what?
Outra coisa que acho espectacular é a constatação de que em qualquer blogue a autora (se ainda não tinham percebido são mulheres) é a vítima. "Ai que são tão más para mim, no trabalho. Eu só quero dar o meu melhor mas não me deixam. E não compreendo por que são umas víboras tão grandes se eu nunca lhes fiz nada de mal". Algo aqui está muito errado. Isto significa várias coisas, toda uma geração de mulheres está a ser atacada por bitches no trabalho e todas precisam de o ventilar em blogue. Nada de grave, desabafar é muito bom mas, pelos vistos, se todas são vítimas onde é que estão as bitches? Sim, elas existem. Ou será que as bitches não têm blogue? Mais, será que temos bitches, disfarçadas de vítimas? Ou terão apenas medo de admitir as cabrinhas que são para os coleguinhas numa base frequente, diria mesmo diária? Porque se assim não for, das duas uma, ou as bitches não existem mesmo ou temos mesmo demasiadas coitadinhas.
Outra questão que me atormenta é o trabalho eu estou naquela fase da encruzilhada, entendem? Não, porque, aparentemente, estão todos certissímos do que querem fazer para o resto da vida. News flash, não sei que caminho seguir: não sou excelente numa única coisa mas, relativamente, boa em tudo o que faço. E gosto de demasiadas coisas: sou fadinha do lar, adoro tudo o que seja pintura, colagens, montagens, coser, fazer bainhas,(não disse que era uma fada?), ver e comentar desporto (conheço outros sem ser futebol, espante-se!) escrever, (muito, muito, muito, se tenho jeito para a coisa, já é outra questão)e sou extremamente protectora dos meus clientes. Uau, alguém com genuína preocupação e não se preocupa apenas com os aspectos monetários da função. Comunicação? Pois, o curso e tal. Hoje em dia, todos tiram um curso de comunicação mas ninguém sabe comunicar! São tipo surdos a falar para surdos. Estão a ver?
Pois, cheguei de férias que não são mesmo férias pois não tenho trabalho e cresceu o amor-ódio em relação a Lisboa. Destesto cada vez mais o barulho,o cheiro e a confusão e as pessoas tão antipáticas... Bah
sexta-feira, julho 16, 2010
segunda-feira, junho 21, 2010
sábado, junho 05, 2010
Please Help!
A maltinha que estuda às vezes precisa de um pouco de ajuda. Aqui fica um questionário que procura avaliaro valor das marcas dos hospitais da grande Lisboa.
Não demora mais de dois minutos:
http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dG1YUW5RczFtbERsT2N0bmZWemZUdlE6MQ
Vamos lá a dar uma ajudinha ;)
Não demora mais de dois minutos:
http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dG1YUW5RczFtbERsT2N0bmZWemZUdlE6MQ
Vamos lá a dar uma ajudinha ;)
domingo, maio 16, 2010
Ser simplesmente complicado
Sou uma city girl que adora moda mas detesta ir às compras.
Sou uma pessoa que sonha com o campo mas não sabe viver sem a cidade.
Sou uma rapariga que ama a criação mas não é artista.
Sou uma criatura que anseia pelas pessoas mas se refugia, com frequência, na solidão.
O tempo em mim urge e espera e desespera pela aprendizagem pelo simples prazer da descoberta. E quanto mais aprendo mais as ligações se quebram. Não se me criam as raízes. Não me consigo fixar, crescer e florescer.
E não há um só caminho. Vários se me apresentam e me puxam em todas as direcções. E tenho os sentidos adormecidos. Para onde ir?
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