o blog fez seis meses no passado dia três! E eu esqueci-me por completo. Vou fazer o "balanço dos seis meses". Acho mais piada comemorar esta ocasião do que a cada ano até porque nem sei se lá chego (ups, se calhar não devia dizer isto). Comecei com muitas dúvidas. O meu conhecimento do "bicho" (entenda-se bicho como blogger) era nulo. Ainda posso dizer que não é grande coisa. Sei o básico desde o início e com o básico continuo. E para primeira experiência bloguística acho que não saiu nada mal. Podia ter carregado num botãozinho e, em apenas um dia apagar o blog. Ainda não o fiz o que é muito positivo! Ignorância à parte acho que as fronteiras da minha linha editorial, se é que alguma vez houve uma bem definida, se esbateram. E finalmente posso dizer que escrevo sobre tudo aquilo que eu quiser e quem não gostar não leia (simples não?) Ainda não sucumbi àquela coisa chamada site meter porque a minha satisfação não está em saber que muitos passam por aqui, mas que os "poucos" que por aqui passeiam comentam dizendo o que lhes vai na alma. O que eu vejo não mudou. São críticas, amuos, piadas parvas, crónicas, histórias, enfim tudo o que se esconde por detrás deste nome anónimo. E muito sinceramente? Estou a gostar.
sábado, julho 29, 2006
domingo, julho 23, 2006
Mitos Urbanos IV
Uma carta:
“A minha trisavó, doente há bastantes anos, morreu alguns dias depois de cair num coma profundo. O meu trisavô ficou devastado, estavam casados há 50 anos! Quase podia jurar que, depois de tanto tempo, eles conheciam os pensamentos um do outro!
O médico declarou-a morta mas o meu trisavô não o quis aceitar. E ficou tão doente que teve de ficar de cama medicado durante o funeral. Mas nessa noite ele teve um pesadelo horrível. No seu sonho a minha trisavó estava a sufocar num sítio escuro. Ele telefonou logo para o médico a pedir a exumação do corpo mas ele recusou. Durante uma semana os pesadelos continuaram e o médico recusou sempre.
A minha família começou a achar que só a exumação podia dar descanso ao meu trisavô e impedir que ele enlouquecesse por isso concordaram em pedir ao médico para abrir o caixão.
Finalmente o médico cedeu e, em conjunto com a polícia, exumaram o corpo. O caixão foi aberto e viram o cadáver da minha trisavó todo contorcido como se tivesse enterrado viva e lutado para sair dali! As unhas dela estavam partidas e dobradas para trás e no interior do caixão arranhões…”
PS: E a partir deste momento, os mitos têm uma segunda casa aqui!!!
quinta-feira, julho 20, 2006
Realidade Oculta
O cinema de terror é no mínimo curioso. Há gostos para tudo: espíritos, criaturas mutantes, extraterrestres e o preferido de muitos, assassinos em série. Lembram-se de filmes como o “Psico”, em que uma mulher se hospeda num hotel e é morta pelo dono do hotel que fingia ser a sua própria mãe já falecida? E que tal “Massacre no Texas”, em que cinco jovens são assassinados com uma serra eléctrica por um homem que usa uma máscara com a pele das suas vítimas? E o “Silêncio dos inocentes” onde se procura um assassino que tira e veste a pele das suas vítimas? E, já agora, acham que os guiões destes filmes se devem apenas a uma imaginação prodigiosa e muito (mas muito) mórbida, dos seus criadores? Se ainda duvidarem a resposta é negativa.
Ed Gein é o “pai” de todos estes filmes. É ele a mente e a personagem principal, e o que nos assusta ou faz soltar gargalhadas sonoras são a recriação dos seus crimes. Este senhor, nascido em 1907, sofreu brutais espancamentos da sua muito severa mãe que lhe ensinou que sexo era sinónimo de pecado. O jovem Gein ficou com graves mazelas psicológicas que aguardariam até ao momento propício para se manifestarem. A oportunidade surgiu com a morte da mãe de Ed. A educação é uma coisa muito engraçada. Fazemos, muitas vezes, o possível e o impossível por agradar aos nossos pais reprimindo as nossas pulsões mais primitivas. Imaginem por um momento que o que nos impedia de satisfazer os nossos desejos mais recônditos desaparecia. Foi isso que aconteceu a este homem, já de si perturbado e indeciso entre uma moral extremamente rígida e a liberdade dos seus desejos bestiais. Para infelicidade da vida humana e satisfação dos escritores de contos de terror Gein viria a efectuar práticas de necrofilia e canibalismo. E até um ímpeto (artístico???) de transformar a pele das suas vítimas em peças de roupa e em mobiliário. Aquando da sua captura Ed confessou que gostava de se vestir com as roupas e máscaras confeccionadas de pele humana e fingir ser a sua mãe de quem sentia grande saudade. Havia mais quinze corpos espalhados pela sua fazenda na noite em que foi preso, Ed disse que não se lembrava ao todo, quantos assassinatos tinha cometido. Seria ele, um adulto comandado por uma mente de criança a quem nunca foi dada a oportunidade de se desenvolver em harmonia? Ou uma semente má que faria exactamente a mesma coisa se criada noutras condições? E que obsessão doentia é a nossa que nos faz replicar um passado sombrio e procurar tirar prazer dele?
segunda-feira, julho 17, 2006
Nunca se metam com a avó!
Em Melbourne, na Austrália uma avozinha de 81 anos decidiu fazer justiça pelas próprias mãos quando dois homens violaram a sua neta de 18 anos.
Que poderia fazer uma vingativa senhora de idade tão avançada? Talvez contratar uns capangas para ir dar uma sova aos violadores ou, porque não, se tiver a carta atropelá-los… Er… Não.
Ava procurou durante uma semana os bandidos e vingou-se na sua forma tão especial… Depois dirigiu-se para a esquadra de polícia mais próxima e disse: “Por Deus, aqueles estupores nunca mais irão violar ninguém! (As palavras não foram exactamente estas, mas faz-se o que se pode na tradução).
De acordo com a polícia, Davis Furth de 33 anos perdeu o pénis e os testículos quando uma Ava vexada/indignada/zangada/irada (acho que percebem a ideia), abriu fogo com a sua pistola de 9 mm no hotel onde ele vivia com Stanley Thomas, o seu parceiro de crime. Este último teve (melhor?) sorte uma vez que os médicos conseguiram salvar o seu pénis.
A avozinha Rambo, como é agora chamada, (estes australianos têm cá uma imaginação), decidiu agir depois de a sua neta ter sido assaltada no seu veículo e violada. “Quando vi a cara da minha Debbie decidi ir atrás daqueles estupores porque pensei que a polícia iria dar-lhes uma pena pouco dura”.“Por isso, quando os encontrei mal o grandalhão abriu a porta do quarto eu disparei onde lhe ia doer mais, mesmo entre as pernas”, (palavras da senhora, não minhas). “Depois fui-me entregar à polícia”.
Agora, os homens da lei andam confusos a tentar descobrir o que fazer com a avózinha Rambo. “É óbvio que o que ela fez está errado, mas não se pode mandar uma pessoa de 81 anos para a prisão”, disse o detective Delp “especialmente quando todos os 3 milhões de pessoas na cidade querem promovê-la a santa!”
terça-feira, julho 11, 2006
Teoria da Relatividade
Sentou-se no canto mais recôndito do bar. Ajeitou o cabelo e o justo vestido preto. Ouviu um som enervante e sentiu o tecido a ceder debaixo de si. As amigas tinham ido dançar. Olhou em vollta e verificou: o vestido rasgara a todo o comprimento do traseiro. Tinha de sair dali! Para cúmulo do azar as amigas tinham ido dançar para o meio da pista de dança. Estavam a dar espectáculo. Era mesmo o feitio delas. Agora nunca iam reparar nos sinais nervosos que fazia para lhes chamar a atenção. E o pior é que até gostaria de estar a dançar, coisa que as doze horas de trabalho e sapatos agulha impediam de forma veemente.
"Burra, burra, burra", pensou. Fora má ideia fazer as tais horas extraordinárias, aceitar o convite para sair, deixar que as amigas a vestissem e maquilhassem. Por esta altura devia ter a pintura toda borrada: esquecia-se e esfregava os olhos de sono. Isto não era o seu estilo. Provavelmente ficaria uma hora à espera que as fenomenais bailarinas a que chamava amigas se lembrassem dela e a fossem salvar. Nos entretantos conheceu alguém que reparara nos sinais lançados à pista de dança e pensara que eram para ele. Ela corou e voltou a ajeitar o vestido. Ele convidou-a para dançar. "Que bom! Ele não viu o rasgão!" Não pôde aceitar. Ele sentou-se no bar e pediu uma bebida. Ficaram uma hora a conversar sobre tudo: vida, morte, interesses, filosofia, familia, amigos... Tudo, tudo, tudo... Convidou-a mais uma vez para dançar. Desculpou-se, não podia mesmo aceitar. "Mostrar o traseiro a toda a discoteca? Não me parece."
Ele duvidou do tempo que passara. Ela, afinal não estava interessada. Durante uma hora fez papel de parvo. Que ela só se queria ver livre dele e que ele, estupidamente confundiu as risadas com nervosos "vai-te embora". Se era isso que ela queria era isso que ele iria fazer. Despediu-se dela com dois beijos e desapareceu na confusão.
Enquanto o via a afastar-se ela pensava: "Não vás. Espera. Mas não posso ir contigo. Nem sequer pudemos trocar os nossos números..." Aquela hora evaporou-se num minuto. queria outra hora, não, queria duas, mais... As amigas apareceram por fim. "Estás bem?" "Não. Rasguei o vestido."
Põe a tua mão no fogão durante um minuto e parecerá uma hora. Senta-te com uma rapariga bonita durante uma hora e parecerá um minuto. Isto é relatividade.
Albert Einstein
quinta-feira, julho 06, 2006
Decepção
Podia fazer aqui um ENORME texto com os 50.000 motivos pelos quais Portugal DEVIA ir à final do Mundial, mas acho que basicamente TODA a gente os sumariou e muito bem. Tenho pena... No próximo jogo iria equipar-me assim...
domingo, julho 02, 2006
As mulheres...
... e a casa de banho. Aqui está um fascínio masculino que não entendo. Porque é que os homens ficam a) embasbacados ou b) babados quando duas raparigas dizem que vão à casa de banho juntas (quem diz duas diz mais, mas isso já é demasiado complicado para a psique masculina). É que não sei se já perceberam, mas nós que nos dizemos do sexo feminino não utilizamos o quarto de banho só para fazer as necessidades. Também retocamos a maquilhagem e, por vezes, para trocar algumas impressões sobre assuntos que em nada interessam ao universo masculino... Mais razões? Bem... a necessidade tão feminina de falar! Talvez o homem não seja capaz de falar enquanto se alívia (que expressão tão feia)! No entanto, mulher que é mulher, continua a conversar como se nada fosse. Somos extremamente higiénicas (é óbvio que a nossa carteira/mala não vai ficar pendurada ou apoiada num sítio onde ficaram outros tantos milhares de objectos)! Sabe-se lá que germes aquilo tem?! Além disso, podemos sempre trocar produtos de beleza com as nossas amigas (queremos estar sempre bonitas para eles que, apesar de tudo, se queixam do tempo que lá demoramos). E depois temos sempre as conversas mais profundas enquanto lá estamos, nem que seja a falar mal deles (ok, isto não é totalmente verdade). Enfim, explicamos vezes sem conta os nossos motivos para irmos em "grupinhos" ou em "escursão" (como já tenho ouvido) e continuam a fazer a mesma pergunta... Garanto que não há nenhum segredo sórdido... Nem há um posto de vigilância montado sobre vocês... Nem que vamos trocar de identidade com a nossa irmã gémea malévola... Nem falamos sobre futebol, cerveja e a nossa última conquista... Nem para falar sobre a nova namorada do não sei quantos que é amigo do vizinho do nosso primo em 2º grau...
Nem vou dar mais espaço à imaginação...
Subscrever:
Mensagens (Atom)