Diz-se que os portugueses são um dos povos mais infelizes.Não sei se acredito. Tristes talvez mas infelicidade é uma palavra tão pesada...
Deparei-me há poucos dias com um estudo sobre "eventuais sistemas comuns de valores dos povos" (lindo palavreado; maldita estatística, alguém quer fazer?) e procurava-se saber quais os valores a que os portugueses atribuiam maior importância. Para completa ausência de surpresa apercebi-me de que esses valores são: estabilidade económica, combate ao aumento do custo de via e o combate ao crime. Seguiam-se-lhes muitas outras variáveis e a grande maioria focava os aspectos económicos. Ena pá, os portugueses preocupados com a economia. Porque será? Temos um nível de vida espectacular, o défice não é alto nem nada nem a principal obsessão de todos os ministérios do Governo é reduzir custos ou controlar o malfadado orçamento?
Como não havemos todos, portugueses de estar preocupados? Estas questões entranham-se em nós. Não bastasse o sentimento melancólico enraízado agora vêm as preocupações de bolsa. Porque não se pode sobreviver com os salários reais a diminuir e (até a comida) a sofrer aumentos brutais. Pôr os filhos na faculdade torna-se mais longínquo. E a saúde então... Enfim, uma pessoa sente-se. Trabalhar toda uma vida por nada? Para não consigar dar o que mais queremos aos que mais amamos? A mim, isso punha-me triste. Mas lá está, eu não "trabalho", sou jovem e inconsciente, que hei-de eu saber sobre isso?
Deparei-me há poucos dias com um estudo sobre "eventuais sistemas comuns de valores dos povos" (lindo palavreado; maldita estatística, alguém quer fazer?) e procurava-se saber quais os valores a que os portugueses atribuiam maior importância. Para completa ausência de surpresa apercebi-me de que esses valores são: estabilidade económica, combate ao aumento do custo de via e o combate ao crime. Seguiam-se-lhes muitas outras variáveis e a grande maioria focava os aspectos económicos. Ena pá, os portugueses preocupados com a economia. Porque será? Temos um nível de vida espectacular, o défice não é alto nem nada nem a principal obsessão de todos os ministérios do Governo é reduzir custos ou controlar o malfadado orçamento?
Como não havemos todos, portugueses de estar preocupados? Estas questões entranham-se em nós. Não bastasse o sentimento melancólico enraízado agora vêm as preocupações de bolsa. Porque não se pode sobreviver com os salários reais a diminuir e (até a comida) a sofrer aumentos brutais. Pôr os filhos na faculdade torna-se mais longínquo. E a saúde então... Enfim, uma pessoa sente-se. Trabalhar toda uma vida por nada? Para não consigar dar o que mais queremos aos que mais amamos? A mim, isso punha-me triste. Mas lá está, eu não "trabalho", sou jovem e inconsciente, que hei-de eu saber sobre isso?
2 comentários:
acho que mesmo assim não somos muito tristes,tendo a contas a desgraça que anda este país...
Bom fim de semana!
"A mim, isso punha-me triste. Mas lá está, eu não "trabalho", sou jovem e inconsciente, que hei-de eu saber sobre isso?" LOL
Tenho de rir. Claro que tenho de rir sua sarcástica Nomyia.
É que pelo teu texto, tu percebes muito bem o motivo pelo qual os portugueses não andam felizes com as suas vidinhas. És uma rapariguinha inteligente e o facto de ainda não estares a trabalhar não faz com que isso te coloque uma venda nos olhos, certo? Tão certo como este texto que escreveste!;)E não tenho mais a acrescentar porque a menina disse tudo o que havia para dizer, e muito bem!Só deu um erro ortográfico:
"INCONSCIENTE".NOPE!ÉS CONSCIENTE!
Beijinhos
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