segunda-feira, julho 21, 2008
Fui agredida por um placar publicitário
Levantei-me cedinho, lavei os dentes, passei-me por água, passando da higiene em diante, muitos etc. Estava na rua à hora certo. Apanhei o transporte exactamente è hora que devia. E como sempre consegui um lugarzinho. Mais três zombies se sentaram ao meu lado e viemos todos, (cada um a dormir para seu lado), felizes por ir trabalhar. Tudo normal, até chegar à bela da Qtª das Conchas. Com o andamento do metropolitano houve ali uma oscilaçãozinha e... O filme começou a correr mal. Digamos que um placar publicitário soltou-se, foi projectado contra a cabeça aqui da je e estão a ver aquele papel de cartão que é utilizado na publicidade? Imaginam um corte na pele com papel daquel normal A4? Bem, posso garantir que papel de cartão projectado imparável, no ar, contra a face (mais propriamente a minha face esquerda) corta e bem. Tipo faca que corta bife como se fosse manteiga. Esse filme sempre é mais agradável do que o centésimo de segundo em que senti o cartão a fazer um corte na minha bochechinha até então imaculada. Não, não me desviei, que ia a dormir. Mas e daí também iam a dormir todas as pessoas que me rodeavam. Passou-se num segundo. Acho que fiquei a saber o que é a dor de corno e descobri que o corte com papel A4 é muito menos desagradável do que aquele. Não me fez um corte daqueles que até saem tripas e tudo. Só umas gotículas de sangue. Mas doeu que se farta e passei o dia com aquilo a arder. É um corte do estilo fininho, de 2 cm de comprimento. Claro que pedi um livro de reclamações que isto tanto podia ser a bochecha marailhosa como um olho e a cabeça também ficou bem dorida! Quando finalmente me pus a milhas fui à farmácia, bem mais desperta (obviamente!) e após de desinfectar a ferida e de me sentir um pouco mais feliz com toda a situação, dei uma queda à saída da dita! E foi este o meu dia.
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