Pegou no bloco e começou a escrever. As linhas foram preenchidas num instante que quando estava inspirada não era de brincadeiras. Eram contos, versos, crónicas, enfim… Tudo quanto viesse. A qualidade era discutível, diria ela. Mas não se pode fazer tudo e o talento não está em tudo. O talento está apenas em duas ou três coisas, mas nessas… bem, nessas somos especiais.
Houve dias em que pensou que não era capaz e em que duvidou de si própria. Esses momentos não passavam de incertezas ridículas. E que não precisava da aprovação de ninguém, por quanto tempo existisse, sabia que a primeira pessoa a acreditar nela tinha de ser ela própria. Que só nós fazemos as coisas acontecer, que as linhas que escrevemos estão sobre a nossa orientação. E que a intervenção dos outros não passa de mero acidente.
Se são bons ou maus que interessa. Riscam-se as linhas e continua-se a escrever novas. Por muito poderosos que sejam os percalços nós ainda somos mais. E cada dia descobrimos uma força e uma vontade desconhecida e desmedida. Até sermos felizes.
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7 comentários:
Nem mais! É assim mesmo! ;)
o que escreveste lembra mesmo o que estou a sentir. importante é criar, sentir-nos, não importa o que digam os outros, não nos podemos esquecer de quem somos e do que queremos. e o que queremos é escrever. ;)
e existe kem nunca a encontre...
beijos incomuns da ci
até...
e dizemos até, porque há dias em que uma só infelicidade dos faz minimizar todos os aspectos que temos onde somos de facto: felizes!
Há tantos pedacinhos da vida onde podemos encontrar felicidade. Ser feliz é urgente, é o objectivo. Mesmo que os outros não o sejam. Melhor seria que o fossem, maior o nosso quinhão de felicidade!
Acreditar que é possível, não me canso de o dizer!
Porque só há um final nesta peça, podemos é tentar adiá-lo!
Gosto muito das tuas palavras!!!
também acho! :)
100% behind you! ;)
beijinhos
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