quarta-feira, dezembro 17, 2008

Esclareçam-me

Durante quanto tempo vão os 100 anos do Manoel de Oliveira ser notícia?

sábado, dezembro 13, 2008

Ahhh a Água!

Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.

Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da rasca
tira o cheiro a bacalhau da lasca
que bebe o homem que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão

Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho

Meus senhores aqui está a água
que rega as rosas e os manjericos
que lava o bidé, lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber às fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche.

BOCAGE

PS: Recebi isto por e-mail. É ordinário, mas não resisti depois de rebolar a rir na minha cadeira.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Ainda sobre o post abaixo

A ser verdade, acho que o que falta a esta senhora é aquela coisa chamada empatia. Falta-lhe a capacidade de entrar na pele dos outros. Imaginem que esta senhora vivia feliz e despreocupada e tinha uma filhota que muito estimava. Ainda no campo das hipóteses, suponhamos que a menina ficava repentinamente muito doente. Que faz uma mãe nesta situação? Fica com o coração nas mãos. Revolve meio mundo à procura de uma solução para salvar a sua menina. Que faz? Vai ao médico onde lhe dizem que o caso é grave, mas que existe um tratamento que poderá significar a salvação da menina. Ora o dito é carissimo e esta mãe não tem possibilidades financeiras para o pagar. Como todas as mães vai fazer tudo o que for possível para salvar a sua filha incluindo recorrer à ajuda de outrém. Engole o orgulho e recorre à caridade alheia. Agora imaginem que neste processo desesperado consegue reunir fundos para pagar uma cura. Imaginem que esta mãe deposita toda a sua confiança nos outros e em que estes terão compaixão perante a sua situação. Imaginem, por fim, que afinal não consegue reunir o dinheiro que era necessário para trazer a saúde de volta à sua filha porque alguém não foi capaz de encontrar dentro de si, algo tão único e precioso, que é o poder de dar a vida a quem a está a perder. Alguém que roubou o dinheiro de uma vida. Porque é que esse alguém teria logo de ser humano, no sentido mais podre da palavra, nessa situação? Pois. É pena que esta senhora não consiga conceber que o mesmo lhe pudesse acontecer.