sábado, abril 29, 2006

Marijuana

Ao ler isto fiquei sem saber se deveria rir ou chorar. Parece que todos os anos os membros de uma comunidade na América (só podia!) se reunem durante um dia para fumar marijuana publicamente. Os protestantes, na sua maioria estudantes universitários não fazem mais do que afirmar a sua vontade em legalizar aquela droga. (Não é geração rasca! É protestante). Este ano aconteceu uma situação inédita: alguém andou a tirar fotos ao máximo de prevaricadores que conseguiu e agora as autoridades oferecem uma recompensa a quem os identificar! Isto é ou não ridículo? Talvez tenham cometido uma ilegalidade mas, não gastará mais o Estado, dinheiro nas recompensas que a deixar jovens/putos fumarem a sua droguinha de eleição durante um dia? E a formar uma comunidade de bufos? Aquilo foi apenas uma manifestação pacífica. Sim, envolveu drogas mas, não serão todos crescidinhos para tomar essa decisão?
Ah, o site em que estão publicadas as fotografias não adianta que acções a polícia irá tomar contra as pessoas identificadas. Será asim tão difícil de adivinhar?
PS: Pensaram que era um post sob drogas não?

quinta-feira, abril 27, 2006

Factos Inúteis I

Sabias que quando Bob Marley morreu foi encontrada uma dúzia de espécies diferentes de piolhos no seu cabelo?



Se curiosidade houvesse quanto a estes factos realmente inúteis foi satisfeita! Tenho de correr...

segunda-feira, abril 24, 2006

Mitos Urbanos I

Uma vez que o plebiscito está a decorrer decidi ser generosa e dar-vos hoje uma amostra de um mito urbano. Aqui vai!
Roland Opus atirou-se do topo de um prédio residencial em Manhattan numa manhã de Junho de 1994.
O seu corpo ficou preso numa rede de segurança colocada no 8º andar para desencorajar saltadores. Nada mais natural que efectuar uma autópsia a uma pessoa que se atirou voluntariamente de um prédio. O resultado foi er... morte devido a ferida na cabeça causada por... disparo de uma caçadeira. Começou uma investigação policial.
Pouco depois do incidente a polícia recebeu uma chamada de uma vizinha do 15º andar que disse ter ouvido um disparo vir do apartamento ao lado. Ali vivia um casal idoso de feitio algo... írascivel. Acontece que o casal de velhinhos costumava discutir e o senhor ameaçava com alguma frequência a companheira com uma caçadeira.
Como o casal explicou as discussões não passavam de ameaças ocas e com a arma descarregada. À investigação também não ajudou o facto de o casal não parar de discutir sobre quem teria carregado a arma.
Afinal, durante uma das muitas discussões a arma disparou pólvora verdadeira e falhou a mulher do casal saindo pela janela e indo acertar Opus que nesse preciso momento saltava para a morte. Já um homem não se pode tentar matar em paz?(Já cá faltava a piada sem graça!) Mas qual a probabilidade disto acontecer?
Entretanto descobriu-se que Roland tinha sérios problemas financeiros e que apesar dos seus pais serem endinheirados não o auxiliavam. E quem eram os seus pais? Nada mais nada menos que o simpático casal do 15º andar. Ao que parece Roland tinha lá estado pela manhã e carregado a arma. Assim, quando irrompesse nova discussão o seu pai dispararia a arma como habitualmente matando a sua mãe. O pai iria para a cadeia e em breve o jovem Roland herdaria o dinheiro.
Contudo a sua propensão suicida foi mais forte e menos de uma hora depois atirou-se do prédio.
A sua causa de morte foi alvo de intenso debate mas decidiu-se por morte por acidente. Afinal, não foi isso que se passou?
Até hoje esta história não passou de ficção à espera de uma confirmação no mundo real.
Até lá... É mito.

domingo, abril 23, 2006

Arte ou Isso VI

Slow red wounds twice por Samuel Araya
Esta em princípio será a minha última rúbrica da série "Arte ou Isso". Não se "preocupem" que já tenho outra(s) carta(s) na manga. Talvez como incentivo e reforço à interactividade, (isto afinal de contas é um blog), vou deixar-vos decidir qual será a próxima rúbrica. As sugestões são: Factos Inúteis e Mitos Urbanos. Acho que os temas são fáceis de desvendar por isso não vou revelar o que pretendo com eles além de que, há que manter um certo mistério! E também não digo qual preferia!
Ah e se tiverem entretanto outras sugestões, comentários e porque não, insultos podem sempre enviar um e-mail. *****

quinta-feira, abril 20, 2006

Sobre automóveis?!

Não entendo a mecânica do bicho. Se levantar o capot vai ser como estar a falar com um chinês, ou seja, não percebo nada. E também não atribuio grande importancia à estética. Vejo-o mais como uma tecnologia útil ao serviço da humanidade. Mas que estes wallpapers são bonitos, lá isso...

quarta-feira, abril 19, 2006

Cai o Pano

S. não conhecia nada a não ser a sua aldeia. Uma localidade pequena com aquele encanto que só uma terra natal pode ter. O que é nosso desdenhamos, o que não temos queremos e S. queria viajar. Uma grande cidade cheia de sons e de cores, era aquilo que mais queria e que a sua aldeizinha cinzenta nunca lhe poderia dar. Os pais, gente de poucas posses decidiu satisfazer o desejo à sua menina. Suaram muito para no seu vigésimo primeiro aniversário lhe poderem oferecer uma viagem.
S. foi sem olhar para trás. O passado fica sempre lá atrás. E assim foi nesta nova experiência. Viajou, fixou-se, aprendeu línguas, empregou-se numa multinacional, fez compras, conhecimentos e amores. Passeava vaidosa pelas ruas da cidade das luzes néon. Eram suas, tinha-as conquistado com os sapatinhos novos, a pose muito fashion e o casaquinho novo de pele.
Numa daquelas terças-feiras do costume, em que dava para esticar a hora de almoço ia ao seu restaurante favorito, no centro da cidade. Entrou como só ela sabia. "Bolas! Está cheio de gente!" Era um aniversário, detestava que o seu gourmet de eleição estivesse tão apinhado mas já que se tinha desviado tantos quilómetros do local de trabalho não ia deixar de almoçar ali. Se havia coisa que tinha aprendido era que ninguém lhe dizia que não e que ela levava sempre a sua avante. E ficou.
Finalmente chegou a hora de cantar os parabéns. Era um menino e estava rodeado pelos pais e amiguinhos de escola. Um empregado, estrangeiro sem dúvida, entregou-lhe um presente, "em nome da casa" disse ele. "Ah os pais devem ser bons clientes", pensou S. e bateu palmas embora a contragosto. Não deixou de notar contudo que o empregado tinha uma expressão diabólica. Tão cedo não voltaria, era o preço por a fazerem sentir uma cliente de segunda e contratarem novos empregados com um aspecto tão... pobre.
Sentiu algo estourar perto do ouvido quando voltava as costas. Quente. Escuro. Dor. A mesa ricamente enfeitada já não existia, eram só pedaços de madeira, estilhaços dos copos de cristal e da loiça de porcelana e... por todo o seu corpo também. Viu tudo em flashback: a aldeia branca, as casinhas de bonecas, o sol poente sobre o mar. Casa. Os pais. Rolaram lágrimas sobre o rosto ferido. A custo olhou para baixo, para o torso: sangue. Mas só conseguiu dizer: "F***-se estraguei o meu casaco novo!" Fechou os olhos.

segunda-feira, abril 17, 2006

Serviço Público

Há personagens que devem ser denunciados mesmo que já tenham falecido há muito. Cumpro aqui a missão de anunciar a verdadeira natureza da Rainha Elizabeth I (1533/1603). A série que deu na RTP há coisa de dias serviu para abrir os olhos (publicidade gratuita ao canal, deviam agradecer)! Antes de mais porquê a Rainha Elizabeth? Olhem, porque foi a personagem histórica de que primeiro me lembrei e sempre é mais interessante que a actual rainha de Inglaterra. Cheguei à conclusão que ela não podia pertencer a este mundo. A senhora tinha uma testa invulgarmente grande e nem quando começou a perder o cabelo se lembrou de arranjar uma peruca que que lhe cobrisse esse traço tão... óbvio. Tinha uns olhos encovados que só ficam bem numa pele muito branca e corpo franzino que carrega quilos e quilos de roupa e de jóias (a moda da época era uma treta: vivam as mini-saias!) Outro pormenor fora do comum era o titulo que ostentava: "Rainha Virgem". Isto não é normal! Ou se referem ao signo ou estamos perante sonhadores. Mais, uma rainha que tenta conciliar religiões? Onde já se viu tal coisa? Ela lá cortou uma cabeça ou outra (inclusive de um amante mas a pobre alma até tinha bom fundo).
Todo este discurso para dizer que acho que encontrei o meu primeiro alien. Ainda hei-de conferir aqui se estou perante a descoberta do século ou não. Em todo o caso julguem por vós que acho que fiz um bom trabalho.

domingo, abril 16, 2006

Medos

A Luísa do cantinho O que te quero desafiou-me a revelar os meus medos. Ora isso é muito difícil uma vez que não tenho medos! (Pronto, piada parva, começo bem)!
1) Medo de alturas. É muito mas muito mau. A simples menção da palavra AL-TU-RA faz os meus joelhos fraquejar. Suores frios percorrem o meu corpo e os joelhos tremem descontrolados. A parte mais ou menos engraçada deste medo é que não me impede de praticar desportos radicais como o slide ou rappel. Por isso, apesar de o medo estar lá nem sempre me impede de perseguir as loucuras a que me proponho!
2) Este é um medo que até a mim dá vontade de rir. Há pessoas que têm muito medo da solidão... Eu não. Assusta-me mais não ter o meu espaço. Detesto sentir-me sufocada. É uma espécie de claustrofobia só que ao excesso de gente. Os que me conhecem bem sabem do que falo. De quem gosto, gosto muito mas preciso do meu espaço, do meu tempo. Sem o meu precioso tempo de reflexão (ou seja lá o que for) o meu humor ressente-se. E isso não convém não é?
3) Sentir que sou inútil. A acreditar no destino, em metafísica, todos estamos aqui por uma razão. Gosto de estar ocupada ou de ir atrás daquilo que gosto e acho correcto. O que não falta por ai são causas que nos podem fazer sentir bem connosco, pelas nossas acções e sobretudo por aqueles a quem pudemos auxiliar (por mais pequeno que seja o gesto). Assim, tenho medo de não ser necessária.
4) Perder os que amo. Todos morremos. Isso é inevitável. Só queria que acontecesse o mais tarde possível. Isto é egoísmo mas por vezes desejo ser eu a primeira a ir para não passar pelo sofrimento de ver os que amo partir.
5) Que passe pela vida sem a viver. Já que aqui estou há que aproveitá-la da melhor forma. Tenho medo de não a viver ou de aproveitar mal aquilo que tenho em busca de coisas superficiais. Quero tudo, agora e muito intenso! E quero aquilo que importa e não buscas infrutiferas. Acabar a vida amarga porque não a soube viver deve ser a pior das sensações.
Agora faço o habitual pedido: desafio todos os que por aqui passarem, se acharem interessante. E avisem, para eu ler.

sábado, abril 15, 2006

Crise

Porque tento escrever e não consigo? Porque olho para o ecran e vejo todas as ideias evaporarem-se-me? Porque escrevo com um dedo sobre a tecla delete? Porque acho que já não vejo? Será que alguma vez vi? Ou estaria cega por uma nova paixão? Como posso abrir os olhos? Como posso ver o arco-íris? Deixar de ver tudo a preto ou nem ver sequer? Porque não consigo? Porque me pergunto? E as respostas não vêm? Porque se o fim antes de sequer vermos o início?
Pensava que seria tudo mais fácil. Que a nova emoção ajudaria a inscrever o turbilhão de ideias que se sente. O tempo passa e a emoção fica mas perde-se a agilidade nos dedos, os pensamentos mudam e não o podemos evitar. Queriamos que as teclas mudassem com eles: os dedos continuassem lépidos, com o apuro de antes. E não vagos, hesitantes. Queriamos cortar as mãos e escrever com a mente. Se ela consegue pensar porque não conseguem os dedos mover? Dá-se uma transformação que não pedimos nem desejámos. Sentimos uma traição em nós. Eu quero continuar! Só que não assim... Não sou musa de mim mesma. E lamento.
(Este texto foi apenas um momento. Não reflecte uma linha de pensamento constante. Embora, por vezes tenha esta necessidade de divagar por onde não devo.)

quarta-feira, abril 12, 2006

Dicionário do Beijo

Beijo de Despedida: Só mais um (a seguir aos quinhentos beijos que já foram dados). Diz-se deste jovem casal que ainda está no Estado-Lapa.
Beijo Mentiroso: Amo-te muito. Beijo longo, demorado e... é o último.
Beijo vejo-te daqui a 5 minutos: (titulo muito longo mas tem razão de ser e acho que é autoexplicativo)!
Beijo Meloso: Até os mais românticos admitem que o que é demais também enjoa!
Beijo too hot for real life:Er... Este não é para menores de 18. É aquele tipo de demonstração amorosa que tem uma conotação muito própria (pornográfica) e que dispensavamos que os nossos filhos e/ou irmãozinhos mais novos vissem! Errr... Arranjem um quarto se faz favor. Obrigada.
Beijo "Nunca mais acaba": é parecido com o beijo mentiroso mas neste caso só estamos a contar os minutos para... Sair dali!
Beijinho: Muito querido, fofinho adorável, agradavelzinho, rapidinho e todos os inhos de que se conseguirem lembrar.
Beijo "Esta saliva é minha ou é tua?": (Mais um que se explica por si só). PS: Não aconselhavel a quem usa aparelho, pastilha elástica e/ou piercing. Há perigo de electrocussão ou engasgo, tem como última consequência a morte.
Há mais beijos mas estes são aqueles que acho mais engraçados obrigada àqueles que inspiraram este mini dicionário. São os meus votos que ponham em prática o vosso dicionário nesta páscoa e depois o acrescentem, claro.

segunda-feira, abril 10, 2006

A sério

O último post foi... curto. E também não foi muito bem entendido (acho eu). O Sócrates a que me referia era o nosso primeiro ministro. As palavras que pus na boca do Sócrates... Eram de outro Sócrates que foi um filósofo grego em não sei quantos anos A.C. Achei que a frase se aplicava na perfeição. Fim.
Discussões sobre os méritos dos políticos... São um terreno que não gosto de desbravar e em que só entro muito raramente. A política é algo de maravilhoso: surgem sempre discussões cujas razões não vão além das cores políticas. Primeiro discutem-se os argumentos e depois é o pequeno insulto e a resposta que não é tão pequena nem tão inocente como o insulto que a gerou então, ninguém quer ter a última palavra... E nunca mais se sai dali! Mas isto são só as conversas sobre política e quem fala sobre política pode generalizar ao futebol. Claro. O belo do futebol. Se eu for de um clube e tu fores do arqui-inimigo de sempre, o grande rival, aquele com quem se luta para ganhar o campeonato, mesmo que esteja no último lugar da tabela, é ÓBVIO que nunca nos iremos entender. A sério gente, que sentido faz discutir com quem nunca vai concordar connosco? Alguém que se puder leva a rivalidade até à cova: "aqui jaz, zé antónio, anti-fascista até ao fim, sócio número um do não sei quantos da quinquagésima divisão C"! Ah e já agora (se só falta um assunto proibido, tenho o dever de tocar nele)! A religião! Pergunto: porque é se põe em cheque a religião dos outros? Ou tremer só de pensar que o outro não acredita e que por isso não vai para o céu. E depois? Perder o sono por causa dos infiéis? dos perdidos? daqueles que se podem converter no dia de amanhã?
Não se incomodem por minha causa. Eu assumo: não gosto de política, nem de futebol e muito menos de religião. E garanto que estes são os últimos assuntos de que quero falar. Sou humana claro, posso referi-los de vez em quando. O que eu não quero é ser abordada na rua porque o partido X é o que vai dar o rumo que o país precisa e convém afiliar-me o mais depressa possível. Também não quero estar a beber o meu cafezinho matinal, aquele muito necessário para recobrar energias e ouvir dois E.Ts que não se calam com o resultado do futebol de há uma semana (santa paciência)! Ah e se algum missionário estiver a ler isto pense bem antes de bater à próxima porta. Posso ser eu atrás da porta e até estar de mau humor. Posso não abrir a porta ou até abri-la e dizer que sou satânica. Posso ser uma simpátia e posso não ser. A sério, não se incomodem comigo.

sábado, abril 08, 2006

A Dúvida

Sócrates: "Só sei que nada sei".




Então como raio foi eleito?

quarta-feira, abril 05, 2006

nada para dar.

Será que nunca ouviste dizer que desistir é uma palavra proibida? Será que não sabes que todos têm algo para dar? Será que sabes como é desesperante ver uma pessoa tão boa e tão cheia de talento dizer que não tem nada para dar? Achas que o mundo ficará um sítio melhor por não contribuires mais para ele? Ou só te estás nas tintas? É egoísmo? Meu ou teu? As palavras de esperança que te enchem os ouvidos não passam disso mesmo, palavras? Não queres ouvir? Ou chegas a ouvi-las para tornar a decisão mais penosa? Tens vergonha de ti próprio? É isso?
Porquê? Por todos olharem para a tua sombra? Copiarem todas as tuas acções? Te considerarem uma das melhores pessoas que já conheceram? A responsabilidade é muita? Não a queres? Ou não a queres partilhar? Queres ajuda?

Dá voz à tua voz pois mais ninguém o conseguirá fazer. Tu consegues ultrapassar todos os obstáculos, mesmo aqueles que criaste. Não ergas barreiras à tua volta nem afastes os que amas.Vive agora, é este o teu momento, viverás para sempre. Luta as tuas lutas, não lhes vires as costas. Marca a tua diferença, não tenhas medo dela. As tuas palavras são belas, podem ser tuas aliadas. E o medo nunca foi bom...
Escrito com muitos anos de atraso.

terça-feira, abril 04, 2006

Arte ou Isso V

One last time de Steven Stahlberg

segunda-feira, abril 03, 2006

Ai que Raiva!

Descer escadas a tropeçar e cair quando chegámos ao último degrau. Ouvir a nossa música favorita e a meio o cd estar riscado. Apanhar uma molha gigantesca e quando chegamos ao nosso destino para de chover. Ter um compromisso e desmarcarem-no à última hora. Estares a terminar um trabalho que achas que é o melhor que fizeste até à data e depois teres uma ideia criativa que estraga tudo (mais valia ter ficado quieta). Estares cheio de sono e aparecer um mosquito a zumbir (é mais zombar) à volta dos teus ouvidos. Saires de casa e ao acabares de fechar a porta lembrares-te que deixaste as chaves lá dentro. Tirares uma fotografia num daqueles dias em que estás com cara de quem ainda não saiu da cama. Ficares numa sala de espera com uma pessoa que não se cala. Estares de mau humor, sem vontade de falar e todos te perguntarem o que tens. Acabares de escrever um texto e fechar o programa sem o gravar (é o cúmulo mas para uma pessoa distraida é o mais provável que aconteça). Faltar a luz e não te lembrares onde deixaste a porcaria dos fósforos. Falar ao telefone e lembrares-te que tens comida ao lume (esturricada)! Estares muito cansado e surgir um trabalho de última hora. Comprares uma roupinha nova que achas muito catita e manchá-la com lixívia. Esqueceres-te de gravar o teu programa favorito, quando te tinhas lembrado de o fazer há uns segundos. Darem-te a canção do bandido, tu a mostrares que já o percebeste há muito e a ser indiferente e mesmo assim não terem vergonha na cara e continuarem. Encontrares uma pessoa que julgavas nunca mais voltar a ver e descobrir que não te é tão indiferente quanto querias que fosse. Querer dizer adeus e não conseguir...
Bem, já tirei isto do sistema. Têm mais alguma sugestão?